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Custos de Produção – Cinco Dicas Importantes

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Custos de Produção –  Cinco Dicas ImportantesNão consegue gerar lucros para a sua empresa? Aprenda agora tudo sobre custos de produção e acerte o preço.

Sabe o dispositivo que você está usando para acessar este texto? Então, você não o comprou apenas pelas suas funções ou estrutura, mas sim, por todos os serviços e mercadorias que foram necessários para que ele pudesse ser produzido.

O nome disso é “custo de produção”, que é uma questão que deve ser levada a sério por todas as empresas, uma vez que isso pode refletir de modo positivo ou negativo nos seus rendimentos financeiros.

Conhecer o custo de produção é requisito básico para ser um empreendedor, já que o valor precisa refletir esse custo de produção e, ao mesmo tempo, gerar lucro sem onerar demasiadamente o consumidor.

Toda empresa de porte pequeno, médio ou grande tem a obrigação de conhecer os seus custos de produção, pois somente desta maneira será possível taxar os seus produtos com um preço justo para ela mesma e para o público consumidor. Se isso não acontecer, a tendência é que a empresa perca dinheiro porque está vendendo por um valor abaixo do mercado ou está muito alto, afastando os consumidores.

Eu concordo, descobrir o preço de venda “perfeito” não é uma tarefa fácil, mesmo sabendo os custos de produção, já que inúmeros outros fatores devem ser levados em consideração. Por isso, temos aqui no site um artigo específico sobre o assunto: Como formar o preço de vendas.

Analisar os custos de produção é uma tarefa relativamente complexa, uma vez que é necessário elencar e estudar os gastos nos mínimos detalhes e, posteriormente, somá-los da maneira correta. Uma boa dica para facilitar este trabalho é utilizar uma planilha de gastos.

Para que você não tenha mais dúvidas sobre os custos de produção, reunimos as melhores informações em um lugar só, em nosso texto!

Entenda o que são custos de produção

Se você vai ingressar no mundo dos negócios ou anda meio perdido nas questões financeiras da sua empresa, a primeira coisa a se fazer é entender a definição de custo de produção.

O conceito é bem simples, trata-se de todos os gastos realizados para que seja viável a produção de um determinado produto. Um grande erro que as pessoas tendem a cometer é ver os custos de produção como apenas a matéria prima, o que é extremamente errado.

O custo de produção é a matéria, financiamentos de maquinários, mão de obra, logística, marketing, encargos sociais/trabalhistas, impostos, enfim, todos os custos que, diretamente ou indiretamente, existem na produção de um produto/serviço.

Por exemplo, para produzir arroz será necessário o trabalho de um agricultor, de quem irá realizar a colheita, o transporte para a indústria, processos de tratamento, recebimento de embalagem, semente e transporte para o destino final. Os gastos realizados em todos estes processos são incluídos no preço em que o produto será comercializado.

Por que a empresa deve saber o seu custo de produção?

Imagine que uma empresa deixa de mensurar o seu custo de produção e passa a taxar o preço dos seus produtos a reveria. Sabe o que vai acontecer com ela? Em pouco tempo estará sofrendo as consequências deste ato, pois começará a perder dinheiro, uma fez que quando não há o estudo dos custos de produção, a empresa pode vender as suas mercadorias por um valor baixo ou muito alto.

Pense da seguinte forma, supondo que venda os produtos por valores muito altos, tem-se uma redução da demanda e a perca de clientes para a concorrência, já, por outro lado, quando se vende por valores abaixo do ideal, tem-se um grande volume de vendas, mas devido ao baixo lucro, acaba-se por não acumular recursos para a empresa. Ambas as situações são ruins.

Para não se deparar com esta situação no seu negocio é essencial saber o seu custo de produção. Além de poder precificar os produtos de maneira justa e lucrativa, ter conhecimento dos gastos relacionados à produção também ajuda no controle administrativo da empresa, sendo possível injetar mais dinheiro para melhorar os processos, ou mesmos determinar métodos para reduzir o desperdício e tornar a produção mais barata.

Está achando seus gastos elevados demais? Veja nossas técnicas de redução de custos.

Aprenda a mensurar o custo de produção

Não quer mais que a sua empresa perca dinheiro devido à precificação errada dos produtos? Então está na hora de saber mais sobre os gastos que são necessários para que cada mercadoria fique pronta e com qualidade. Por isso, aprenda abaixo, como mensurar o custo de produção:

1 – Conheça os custos de produção

Antes de qualquer coisa, é necessário que o empresário de sucesso conheça quais são os custos de produção da empresa, ou seja, os gastos que estão relacionados a cada tipo de produto desenvolvido. É importante ressaltar que os custos podem variar de acordo com o ramo de atuação da empresa, bem como o modo como as atividades são exercidas.

Porém, existem alguns custos de produção básicos, que estão presente em todos os tipos de empresa. O primeiro deles que podemos citar é a matéria-prima, obviamente que, para que as mercadorias sejam confeccionadas é necessário contar com itens de qualidade. Para que a produção seja viável tem-se que ter profissionais capacitados, ou seja, a mão-de-obra.

Para que os profissionais possam trabalhar e fabricar os produtos é preciso ter as ferramentas e maquinários adequados, que devem ser compradas e mantidas em bom estado. Quando os produtos ficam prontos é necessário embalá-los com um material próprio para a sua conservação. Para que a empresa funcione tem-se que ter luz, água, telefone, internet, entre outras coisas.

Também há o custo de distribuição e transporte das mercadorias. Todos estes processos citados são classificados como custo de produção.

2 – Separe os custos por tipos

Já conhece todos os custos de produção da sua empresa? Pois bem, agora é o momento de separá-los por tipos, pois desta forma o seu controle se tornará mais organizado e consequentemente prático, evitando o retrabalho que é refazer os cálculos ou chegar a resultados incorretos, que de um jeito ou de outro irão gerar prejuízos financeiros para a organização.

Lembre-se de sempre estudar a gestão financeira do seu negócio, manter tudo sob controle é fundamental!

Basicamente, pode-se dizer que os custos de produção estão divididos em duas categorias. Na primeira categoria estão os custos diretos, que são aqueles que, como o próprio nome diz, estão diretamente ligados à confecção do produto e que podem ser controlados por medidas de consumo como, por exemplo, horas de mão-de-obra empregada, quilogramas de matérias-primas, número de embalagens, entre outras.

Já a segunda categoria diz respeito aos custos indiretos, que são aqueles que não estão incluídos na confecção das mercadorias, mas que são necessários para que a produção seja viável como aluguel, luz, água, supervisão de fábrica, manutenção, etc.

Levando isso em consideração, estude os custos de produção da sua empresa e separe-os entre diretos e indiretos. Dessa maneira, é possível descobrir em que área está gastando mais, necessidade de aumentar ou reduzir os investimentos no setor produtivo, entre outras práticas que podem auxiliar em atingir o ponto de equilíbrio no preço.

3 – Calcule os custos de produção

Para chegar a um valor total do dinheiro que é gasto para que os produtos da empresa fiquem prontos é necessário calcular os custos de produção. O ideal é começar pela matéria-prima, neste caso há que se mensurar a quantidade, em medidas dos elementos usados na produção e posteriormente o preço destas de cada uma delas.

Por exemplo, supondo que o estabelecimento trabalhe com a confecção de bolos, é preciso calcular o KG ou unidade de cada componente utilizado como açúcar, farinha e ovos.

Na sequência, é preciso calcular o custo da mão-de-obra, esta tarefa é relativamente mais simples, basta somar os valores das horas de trabalho prestadas por cada funcionário. Feito isso, mensura-se os custos indiretos, fazendo um estudo da média dos gastos com luz, água, telefone, internet e assim por diante. Por último, deve-se calcular todos os valores obtidos em cada processo de produção.

4 – Taxe o preço dos produtos a partir dos custos de produção

Chegou ao total de tudo que é gasto para que os produtos sejam confeccionados? Então é necessário que você aprenda a taxar o preço das mercadorias a partir dos custos de produção.

Neste caso, é feita a taxação em porcentagem, ou seja, determinar a quantia que será inclusa no valor final da mercadoria, isso não inclui a sua finalidade e valorização no mercado, mas sim os custos de produção. A porcentagem deve compensar os gastos.

Talvez você esteja em dúvida sobre até que “ponto” o preço pode influenciar na sua empresa, por isso, sugiro a leitura do nosso texto sobre o preço de venda e a influência no resultado da sua empresa.

5 – Reveja os custos de produção

Os custos de produção não são permanentes, uma vez que os valores das matérias-primas e demais gastos podem variar ao longo do tempo. Portanto, é preciso que os custos de produção sejam revistos periodicamente para que os valores sejam reajustados e os produtos continuem sendo vendidos por um preço justo.

Qual é o custo de produção do seu negócio? Reflete o preço necessário?

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Profissão de Analista De Marketing – Veja Tudo Aqui

Profissão de Analista De Marketing – Veja Tudo AquiJá pensou em entrar na Profissão de Analista de Marketing? Veja tudo sobre a profissão e decida-se.

Você conhece uma empresa que trabalha com produtos de qualidade e oferece um bom atendimento, mas que ainda não emplacou no mercado? Este é algo bastante comum entre as empresas que não investem em marketing. Afinal de contas, de nada adianta fazer tudo certo se o seu público-alvo não ficar sabendo disso, concorda?

Independente do porte da empresa, o ideal é realizar campanhas de marketing para divulgar os produtos ou serviços, levando-os ao conhecimento dos clientes em potencial e reforçando a preferência daqueles que já são consumidores. Neste caso, as organizações precisam contar com o trabalho de um profissional essencial, ou seja, o analista de marketing, que é responsável por estudar e desenvolver as campanhas publicitárias.

Honestamente, friso sempre que um negócio, principalmente online, precisa, obrigatoriamente, de um marketing eficiente, pois, sem ele, raramente terá chances no mercado. Pense, são milhares de concorrentes, grande parte deles com produtos realmente bons e preços baixos, e o que diferencia um dos outros diversas vezes? O fato das pessoas ficarem sabendo que existe, isso é o Marketing, é fazer com que o consumidor saiba que ali existe uma empresa que vende o que ele precisa.

A sua empresa precisa dos serviços de um analista de marketing ou você quer se especializar nesta área? Para isso, será preciso fazer uma graduação. Quer saber mais sobre essa brilhante profissão que cresce cada vez mais? Veja mais informações sobre o que é e dicas sobre o analista de marketing.

O que é a Profissão de Analista de Marketing?

O analista de marketing é aquele profissional que trabalha com a divulgação de produtos e serviços, além de ser responsável por analisar o mercado e prospectar as vendas a partir dos resultados obtidos. Para atuar nesta área, é necessário que a pessoa faça o curso de graduação em Marketing ou Propaganda, sendo que, posteriormente, pode se especializar no setor que mais lhe interessa.

Ao escolher fazer o curso de marketing, é preciso estar ciente de que você não aprenderá apenas a desenvolver campanhas de publicidade, pois este ramo é mais complexo do que se pensa, sendo necessário estudar todo o processo que envolve a divulgação de uma marca, produto ou serviço, bem como a situação do mercado e o comportamento do público-alvo nas esferas em que está inserido.

Assim, aprenderá, inclusive, técnicas para fazer uma pesquisa de mercado, aprendendo também a averiguar a forma de linguagem mais adequada, expressões e até mesmo as melhores imagens para utilizar.

Quais são as funções do analista de marketing?

Vai se formar em marketing? A sua vida profissional não será fácil, ela acumula diversas funções que devem ser exercidas nesta área. Acompanhe abaixo quais são as funções do analista de marketing e tenha certeza se é o que você deseja.

1 – Se comunicar com o público interno e externo é função do analista de marketing

Basicamente, marketing é comunicação, sendo esta uma das principais funções desenvolvidas pelo analista de marketing. Neste caso, o profissional tem a missão de se comunicar com o público interno e externo através da promoção de campanhas publicitárias adaptadas para cada público e que tenham um objetivo previamente definido.

Claro, ele não irá “atender” os clientes, não é essa a espécie de comunicação que estamos falando, mas sim elaborar campanhas de marketing que comuniquem o que a empresa deseja repassar, normalmente despertar o desejo de compra de um produto/serviço.

Por exemplo, a empresa precisa aumentar o seu número de vendas? Logo é necessário desenvolver campanhas para persuadir o público a comprar mais, o que caracteriza como comunicação externa. Agora, caso seja preciso motivar os funcionários, tem-se que montar ações que os influencie a mudar de comportamento, que nada mais é do que comunicação interna.

Nesses casos, sugere-se trabalhar também a questão de mudanças. Veja nosso texto sobre como lidar com a mudança.

2 – Estudar o mercado de atuação da empresa

Toda a empresa que pretende ser bem sucedida não pode lançar um produto no mercado a seu bel-prazer, pois é necessário saber se há clientes interessados em consumi-lo, do contrário, provavelmente ocorrerá a rejeição por parte do público, fortalecimento da concorrência e inúmeros prejuízos.

Para evitar este problema, uma das tarefas do analista de marketing é estudar o mercado de atuação da empresa. A partir deste procedimento é possível conhecer quem são as principais concorrentes, se o ramo está favorável para novos lançamentos e qual o comportamento dos consumidores em relação à sua marca. Com estas informações se pode aperfeiçoar as campanhas publicitárias, reduzindo os erros e ampliando os acertos.

3 – Elaborar estratégias e planos de ação como analista de marketing

Em se tratando de marketing, absolutamente tudo é planejado nos mínimos detalhes, afinal de contas, ele lida com a divulgação da marca e dos seus produtos, sendo que qualquer erro pode culminar em uma catástrofe. Por isso, uma das funções do analisa de marketing é elaborar estratégias e planos de ação.

Com base nos estudo sobre o mercado de atuação da empresa e do seu público consumidor, o analista irá desenvolver estratégias que estejam de acordo com o perfil da organização e que sejam eficientes para persuadir aqueles já são clientes e os clientes em potencial.

Está com um bom giro de clientes no seu negócio e não está ganhando dinheiro? Provavelmente o problema é que os seus clientes não estão sendo fidelizados. Veja nosso texto sobre fidelização de clientes.

4 – Desenvolver campanhas de marketing

O analista de marketing também é responsável por desenvolver campanhas de marketing, tendo que criar ideias de ações de comunicação, as quais possam ser divulgadas nos canais em que os clientes da empresa estejam concentrados, tendo como objetivo fazê-los conhecer os produtos e, posteriormente, comprá-los.

Também, é função do analista de marketing desenvolver campanhas de fidelização de clientes, isso acontece bastante, principalmente com as chamadas “promoções”.

5 – Acompanhar os resultados das campanhas desenvolvidas

O trabalho do analista de marketing não acaba depois de desenvolver e lançar as campanhas publicitárias, muito pelo contrário, após este processo vem ainda mais trabalho, pois é a fase de acompanhar os resultados das ações que foram desenvolvidas. Ao fazer esta atividade, o profissional deve verificar se as estratégias estão sendo bem aceitas pelo público ou se terá a necessidade de revisar e alterá-las.

Quais os setores em que o analista de marketing pode trabalhar?

Ao se formar em marketing e escolher ser um analista, você poderá selecionar a área em que pretende atuar. Por exemplo, este profissional pode trabalhar como analista de marketing direito, em que faz parte da equipe de comunicação da empresa, sendo responsável por analisar o mercado e trabalhar na elaboração das campanhas publicitárias.

Outra possibilidade é trabalhar como analista de marketing digital, que é uma das áreas que mais crescem no mercado, em que o profissional vai desenvolver as mesmas atividades, porém, elas são completamente adaptadas ao universo virtual, que é mais dinâmico e pode ter um alto poder de persuasão.

Curioso no tocante ao marketing digital? Veja o que você irá aprender em um curso de marketing digital.

O que se aprende no curso de analista de marketing?

Você se interessou pela profissão de analista de marketing? Para poder atuar nesta área é necessário se formar, o que lhe permite aprimorar e desenvolver as suas capacidades profissionais. Por isso, separamos para você o que será estudado quando fizer o curso de analista de marketing.

1 – Finanças para marketing

Nem sempre as empresas contam com um orçamento alto para o desenvolvimento das campanhas publicitárias. Pensando nisso, o curso de analista de marketing ensina como lidar com as finanças, apresentando métodos que podem ser utilizados para manusear e aplicar da melhor forma possível o orçamento das campanhas, seja ele baixo ou alto.

2 – Gestão de produtos e serviços

O analista de marketing é o responsável pelo modo como os clientes enxergam a empresa e as suas mercadorias. Levando isso em consideração, um dos módulos do curso de analista de marketing diz respeito à gestão de produtos e serviços, que serve para aprimorá-los para oferecer aquilo que mais satisfaz os clientes.

3 – Marketing digital e comunicação

A comunicação faz parte de todas as ações desenvolvidas pelo analista, e o marketing digital é um serviço cada vez mais solicitado pelas empresas. Durante o curso, o aluno irá aprender sobre comunicação interna e externa, quais são os canais que podem ser utilizados para se comunicar e quais métodos aplicar em cada um deles, além de ter uma cadeira voltada para o marketing digital e seus canais.

4 – Planejamento de vendas no curso de analista de marketing

O marketing é feito como um objetivo, o de vender, tanto a marca quanto os produtos que ela oferece. Sendo assim, no curso de graduação em marketing, também são ensinadas as técnicas de vendas e planejamento.

Dessa maneira, o profissional aprende quais são as melhores formas de apresentar os produtos da empresa ao público-alvo, além de conhecer e aplicar os métodos de persuasão de vendas de acordo com as características dos clientes.

Decidiu-se por se tornar um analista de marketing? Conte-nos o que achou da profissão.

Planilhas Eletrônicas – Aprenda Como Fazer as Melhores

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Planilhas Eletrônicas – Aprenda Como Fazer as MelhoresJá utiliza planilhas eletrônicas? Veja agora mesmo como funcionam e aprenda a desenvolvê-las.

Você está procurando informações importantíssimas sobre o desempenho da sua empresa, mas não está as ou estão completamente desorganizadas? Com certeza isso vai lhe fazer perder tempo até reunir tudo o que precisa, além de enfrentar outros transtornos, não é mesmo? Pois bem, nada disso teria acontecido se você tivesse organizados os dados em uma planilha eletrônica.

Atualmente, o uso das planilhas são indispensáveis para controlar um grande volume de informações, que podem ser tanto empresariais quanto pessoais, pois organização nunca é demais, concorda? E é exatamente isso que elas proporcionam. Com o avanço das tecnologias ficou ainda mais fácil agrupar os dados, basta fazer uso das planilhas eletrônicas.

Indiferente do que você for fazer, seja se tornar um empresário de sucesso ou cuidar das finanças pessoais, você precisará de uma boa planilha eletrônica. É impressionante como elas facilitam. Quando falo em facilitar não é apenas por questão de encontrar as informações que precisa, mas também no tocante a permitir boas análises e tomadas de decisões.

Ao optar por usar uma planilha eletrônica, você irá se deparar com inúmeras vantagens que irão facilitar e muito o seu trabalho, uma vez que ela é relativamente prática de se construir, ajuda na fiscalização das informações, entre outras coisas.

Gostou da ideia e quer aprender mais sobre planilhas eletrônicas? Criamos um texto ideal para você, focando em tudo que você precisa saber sobre o assunto, desde a forma de utilizá-las até a sua elaboração. Confira.

O que são planilhas eletrônicas?

Você não tem a mínima ideia do que é uma planilha? Calma, este conceito é bem simples! As planilhas são documentos divididos por estruturas, que são responsáveis por armazenar informações sobre um determinado assunto. As planilhas eletrônicas recebem este nome pelo fato de serem construídas no computador, ou seja, através das ferramentas de um software.

As planilhas eletrônicas trazem mais praticidade, visto que basta determinar o número de colunas, células e inserir os dados para controlá-los, o que descomplica o processo. Além de construir a sua própria planilha eletrônica, saiba que é possível fazer o download de modelos prontos, sendo perfeito para quem ainda não tem domínio sobre o software.

Caso você esteja com dificuldades com a criação das planilhas eletrônicas, uma boa dica é ler nosso texto mais básico, o qual ensina como fazer uma planilha.

Por que usar planilhas eletrônicas?

Se a sua empresa ainda não usa planilha eletrônica, não tenha dúvidas, ela está perdendo muito. Fazer uso desta ferramenta só tem a acrescentar na sua vida pessoal e profissional. Em primeiro lugar, as planilhas eletrônicas trazem muita organização, visto que são as informações são agrupadas em colunas e células, ficando mais visíveis e fáceis de interpretar.

As planilhas eletrônicas também adicionam praticidade, uma vez que as informações são reunidas em um só lugar e de maneira rápida, o que evita que ocorra a perda de tempo e que os dados se percam, ou até mesmo sejam interpretados de forma errada, comprometendo o andamento das atividades e análises realizadas pela empresa.

Outro ponto realmente importante nas planilhas eletrônicas e que muitos deixam de mencionar é o fato de poder utilizar a ferramenta de pesquisa na própria planilha, facilitando muito encontrar os dados que deseja.

Veja também algumas dicas para sair do vermelho e dê um ‘up’ na sua vida profissional.

Como construir uma planilha eletrônica

A importância das planilhas eletrônicas é inegável, indiferente do objetivo que você tenha, tanto empresarial quanto pessoal? Mas, se você ainda não sabe como criar este documento, não se preocupe! Apenas acompanhe abaixo como construir uma planilha eletrônica.

1 – Colha os dados para a planilha eletrônica

Se você está pensando em construir uma planilha eletrônica é porque necessita controlar as informações sobre um determinado assunto da sua empresa, não é verdade? Por isso a sua primeira missão é colher os dados que serão utilizados para preencher a planilha eletrônica. Este processo requer muita cautela, pois se algo sair errado irá comprometer as demais etapas.

Comece definindo o que será controlado pela planilha como, por exemplo, finanças do mês, número de vendas, produtos em estoque, gastos mensais, entre outras coisas. Na sequência, separe os dados por categorias e por data, quando mais bem separados, mais fácil será de agrupá-los e interpretá-los no futuro.

2 – Escolha o software para construir a planilha eletrônica

Como o próprio nome diz, as planilhas eletrônicas são feitas no computador a partir de um software. Existem diversas alternativas de programas que podem ser utilizados para criar este tipo de planilha como, por exemplo, Excel, Tecnobyte, entre outros.

O Excel é o software mais indicado para construir as planilhas eletrônicas, pois ele pode ser instalado facilmente em qualquer máquina, além de ser prático de mexer, possuir inúmeras ferramentas que interagem com o usuário e oferecer modernidade, poupando tempo e trabalho para as empresas.

Outro ponto importante de utilizar o Excel é o fato de que existem muitos tutoriais gratuitos ensinando como trabalhar nele, o que facilita ao desenvolver uma planilha eletrônica.

Quer fazer novos cursos técnicos e aprender ainda mais? Já pensou nos cursos do SEBRAE?

3 – Estruture a planilha eletrônica

Já escolheu e instalou o software de construção de planilha do seu computador? Agora é o momento de começar a construir o documento. A primeira coisa a se fazer é clicar com o botão esquerdo do mouse em cima do ícone do programa e aguardar a página inicial abrir.

Para não se perder, comece indo até o botão “Salvar Como” e determine o nome do documento. Adicione o mês como, por exemplo, “Planilha de Despesas Operacionais Outubro”. Na sequência, vá até a caixa “Inserir” e determine a quantidade de colunas e células da planilha eletrônica. Lembre-se, é preciso ter uma coluna para cada categoria e uma célula para todas as informações. Feito isso, insira todos os dados.

4 – Use as ferramentas do software para calcular os dados da planilha eletrônica

Definitivamente, as planilhas eletrônicas são muito práticas e só irão te ajudar. A maioria dos softwares, como é o caso do Excel, disponibilizam ferramentas que possibilitam que os usuários executem algumas tarefas de forma automáticas como, por exemplo, calcular os números que forem inseridos com funções básicas como: soma, subtração, divisão e multiplicação.

Portanto, para adiantar o seu trabalho, é recomendado programar o software para que ele calcule os números automaticamente, conforme eles forem sendo inseridos no documento. Dessa maneira, não há mais a necessidade de usar a calculadora toda a vez que uma nova informação for acrescentada ou o risco de errar no resultado final.

Uma dica importante ao desenvolver planilhas eletrônicas é tomar muito cuidado ao inserir as fórmulas e dados, porque quaisquer erros resultarão na “quebra da equação”, dando muito trabalho encontrar em que lugar o erro ocorreu.

5 – Salve o documento da planilha eletrônica

Ok, você construiu a estrutura da planilha eletrônica e inseriu todos os dados? Agora é o momento de salvar o documento para que todas as informações sejam mantidas em segurança. Sendo assim, direcione o mouse até o botão “Salvar”, clique e aguarde a confirmação de que o documento foi salvo.

Em meio ao processo de construção da planilha eletrônica pode acontecer de o sistema ser desligado abruptamente devido à falta de energia ou outro problema, então, para não perder todo o seu trabalho, é indicado salvar o documento sempre que uma nova informação for acrescentada ou forem realizadas alterações.

Como usar a planilha eletrônica

Depois de construir a planilha eletrônica vem a parte mais fácil, que é aprender como usá-la do modo correto para otimizar o seu trabalho e melhorar a sua gestão de tempo. Que tal aprender agora mesmo como usar a planilha eletrônica?

1 – Mantenha a planilha eletrônica atualizada

Para que a planilha eletrônica realmente seja funcional é necessário que ela seja atualizada com frequência, do contrário, as informações podem se perder e provocar erros no resultado final. Portanto, determine a frequência com que a planilha será atualizada, devendo ser, pelo menos, uma vez por semana. Assim, evita-se que os dados acumulem.

2 – Interprete a planilha eletrônica

Não basta apenas construir a planilha eletrônica e deixá-la abandonada, tem-se que usá-la para se orientar durante a execução das tarefas da empresa. Por isso, sempre que for necessário, leia e interprete a planilha, verificando o que está sendo feito do modo correto ou errado.

3 – Use a planilha eletrônica para acompanhar o desempenho da empresa

Será construída uma planilha eletrônica para cada mês de trabalho, o que é perfeito para que você possa acompanhar o desempenho da empresa ao longo do tempo. A partir de uma análise cautelosa destes documentos é possível saber se a organização está evoluindo ou regredindo, o que oferece embasamento para elaborar novos planejamentos.  

Quando você resolve fazer uma planilha eletrônica, é interessante traçar objetivos a serem alcançados através dela, além de ter um bom plano de ação. Com isso conseguirá maximizar a eficiência, que é, na verdade, o que você espera, não?

Pronto para trabalhar com as planilhas eletrônicas?

Direitos Humanos e Cidadania – 11 Coisas Importantes

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Aprenda Como Fazer a Demonstração De Fluxo De Caixa

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Aprenda Como Fazer a Demonstração De Fluxo De CaixaJá fez o seu fluxo de caixa? Veja agora como fazer a demonstração de fluxo de caixa da sua empresa.

O fluxo de caixa é um dos pontos mais importantes na analise de uma empresa, fornecendo informações realmente valiosas. Através dele, torna-se possível averiguar as saídas e entradas de valores, sem contar no fluxo de venda. Esses pontos costumam ser utilizados não apenas na questão de contabilidade da empresa, mas também nos próprios planejamentos estratégicos.

Acontece que as vezes acontece de se ter o fluxo de caixa em dia, correto e etc, porém, sente-se dificuldades em fazer a demonstração do fluxo de caixa, o que dificulta a análise da empresa e planejamentos.

Pense da seguinte forma, você está pensando em vender seu negócio, porém, o possível comprador deseja averiguar como o negócio está indo em termos financeiros. Bom, nesse momento você terá que fazer uma demonstração de fluxo de caixa e, caso seja elaborada erroneamente, pode, tranquilamente, custar a chance de venda do seu negócio.

É importante destacar que ao contrario da D.O.A.R, a demonstração de fluxo de caixa não trata da situação financeira geral da empresa, mas tão somente do caixa, ou seja, entradas e saídas de recursos e vendas/compras realizadas.

Ainda não tem um fluxo de caixa? Veja nosso texto sobre como montar um fluxo de caixa.

Quer aprender de uma vez por todas como fazer a demonstração de fluxo de caixa? Sem problemas, ensinaremos! Porém, não é tão simples assim, por isso, foco no texto e muita atenção!

O que é exatamente a demonstração de fluxo de caixa

Esse é um ponto de suma importância a ser trabalhado, porque é preciso entender exatamente o que é a demonstração de fluxo de caixa, até mesmo para não integrar dados que, na verdade, sequer fazem parte.

O objetivo da demonstração de fluxo de caixa é demonstrar/fornecer informações referentes as entradas e saídas de recursos da empresa. Simples assim! Porém, a sua organização e facilidade de visibilidade/projeção são os maiores desafios.

Raramente trabalha-se a demonstração de fluxo de caixa de forma isolada, esse é o grande X da questão. Utilizando-se de outras análises conjuntamente, tem-se como interessem em analisar o fluxo de caixa para verificar se realmente está “fechando” tais investimentos/ganhos.

Outro fator fundamental da demonstração de fluxo de caixa, o qual não é apenas “mera faculdade” do empresário, mas sim obrigação, é quando se possui uma empresa com caráter acionário. Quando estamos em “frente” a essa situação, tem-se de pagar os famosos dividendos e participações nos lucros, sendo obrigatório de X em X período o fornecimento de documento de demonstração de fluxo de caixa, para poder averiguar quais são os valores que cada acionista tem de receber.

Veja nosso texto sobre empresas de capital aberto, assim compreenderá todo o sistema de caráter acionário e comercialização em Bolsa de Valores.

Então, temos como principais objetivos da demonstração de fluxo de caixa a avaliação de alternativas de investimento, controlar em um determinado período o reflexo monetário das decisões da empresa, facilitar na tomada de decisões no tocante a liquides/iliquidez de recursos da empresa futuramente e, por fim, manter um rígido controle dos valores financeiros que entram e saem da empresa.

Tipos de demonstração de fluxo de caixa

Embora não exista uma “regra” previamente estabelecida sobre como fazer a demonstração de fluxo de caixa, tem-se, segundo estudiosos de contabilidade, basicamente duas formas básicas, o fluxo de caixa direto e o fluxo de caixa indireto.

A quantidade de informações e dados que serão utilizados na demonstração de fluxo de caixa varia de acordo com quem o elabora, até mesmo devido as peculiaridades de cada segmento de negócio.

Lembramos que para elaborar a demonstração de fluxo de caixa será preciso criar uma planilha. Desde já, sugiro ler nosso texto sobre como fazer uma planilha, o qual traz, inclusive, a questão de gráficos que são muito úteis na questão de análises dos dados.

Ah, já ia esquecer. A demonstração de fluxo de caixa compreende 3 categorias: investimentos, atividades operacionais e atividades financeiras;

Vamos aos tipos de demonstração de fluxo de caixa?

Demonstração de fluxo de caixa Direto

Particularmente, vejo esse sistema de demonstração de fluxo de caixa mais “enxuto”, concentrado, tendo como foco trazer as informações de uma forma mais geral e que abranja em sua totalidade o fluxo de caixa.

O ponto principal que diferencia esse tipo de demonstração de fluxo de caixa dos demais é o fato de trazer os dados e valores brutos, sem descontos. Perceba que nesse caso, tem-se um fluxo de caixa “auxiliar”, já que será necessária outras informações pertinentes para conseguir chegar no que realmente importa, que são os lucros, despesas e funcionamento de uma forma geral da empresa.

Assim, normalmente utiliza-se a demonstração de fluxo de caixa direto quando tem-se um conjunto de outros demonstrativos, caso contrário, não é o mais indicado.

Como já frisado, não existe uma regra geral sobre quais são os pontos que devem ser tratado no documento de demonstração de fluxo de caixa, porém, segundo especialistas, aconselha-se a no mínimo constar as seguintes informações:

Atividades operacionais: recebimentos, pagamentos de fornecedores, pagamentos de funcionários, pagamento de credores e diversos, recolhimento de impostos e disponibilidade (resultado);

Atividades de investimentos: recebimento de venda de imobilizado, aquisição de ativos permanentes, recebimento de dividendos, pagamento de dividendos e a disponibilidade (resultado final);

Atividades de financiamentos: novos empréstimos, amortização de empréstimos, integralização de capital, emissão de debêntures, pagamento de dividendos e disponibilidade (resultado);

Lembrando que a demonstração de fluxo de caixa direto leva em consideração os valores brutos, então, não faça quaisquer descontos.

Caso deseje integrar novas informações não tem problema, afinal, cada negócio tem suas peculiaridades, porém, cuidado para não “poluir” muito a sua planilha de fluxo de caixa (demonstração).

Demonstração de fluxo de caixa Indireto

A demonstração de fluxo de caixa indireta se caracteriza pelo fato de partir do lucro líquido, para assim encontrar os gastos e demais informações. Assim, dentre os ajustes/descontos temos como exemplo a depreciação, amortização, exaustão e até provisões.

Nesse modelo de demonstração de fluxo de caixa indireto não teremos as atividades operacionais, mas sim a categoria de LUCRO LÍQUIDO.

Veja as informações “mínimas” que devem constar na sua demonstração de fluxo de caixa indireto:

Lucro Líquido: aumento de estoques, aumento de clientes, depreciação, pagamentos a funcionários, pagamentos de tributos, contas a pagar, aumento de fornecedores. Isso gerará a disponibilidade, ou seja, o fluxo de caixa operacional líquido.

Atividades de investimentos: recebimento de venda de imobilizado, aquisição de ativos permanentes, recebimento de dividendos e disponibilidade (resultado).

Atividades de financiamentos: novos empréstimos, emissão de debêntures, amortização de empréstimos, integralização de capital, pagamento de dividendos e disponibilidade (resultado).

O mais indicado é trabalhar com a demonstração de fluxo de caixa direto, mas, separadamente, apresentar TAMBÉM a demonstração de fluxo de caixa indireto, com certeza será um sucesso a sua demonstração.

Vantagens de utilizar a demonstração de fluxo de caixa

A demonstração de fluxo de caixa (D.F.C) permite a comparação de entradas e saídas de valores, permitindo uma análise detalhada de projeção quanto as sobras ou faltas de dinheiro. Também, tornará possível o controle e avaliação das decisões tomadas, observando-se a relação monetária (se está ou não sendo vantajosa financeiramente a decisão).

Além das vantagens acima mencionadas, também podemos frisar o fato da D.F.C ser utilizada internacionalmente, permitindo que a demonstração seja transmitida dentro dos padrões de quaisquer empresas, nacionais ou internacionais, em outras palavras, facilitará a comunicação em busca de investidores, inclusive investidores anjos.

A utilização da demonstração de fluxo de caixa é simples e mais fácil de entender, ao contrário do modelo D.O.A.R. Frisa-se que, embora mais simples, é tão eficiente quanto o outro sistema, o qual leva em consideração o setor financeiro geral da empresa.

Por fim, outro ponto realmente importante é o fato de se conseguir estabelecer pontos de equilíbrio financeiro com a utilização da D.F.C. Uma boa dica na elaboração da demonstração é fazer uso de sistemas gráficos, os quais podem ser desenvolvidos nas próprias planilhas do Excel.

Dicas finais

É comum encontrarmos pessoas que ao desenvolver o material, acabam por deixar fora alguns gastos e receitas. Quando se trata de fluxo de caixa, qualquer centavo pode fazer diferença, ainda mais quando somados em períodos anuais.

Procure inserir todos os dados corretamente e, principalmente, ao elaborar a demonstração de fluxo de caixa, não “encha” de informações desnecessárias, busque ser sucinto e fornecer as informações que realmente traduzem o seu fluxo de caixa.

Também, evite criar dezenas de categorias para enquadrar cada “micro despesa/receita”, coloque uma categoria com, por exemplo, DIVERSOS, e nela lance os demais dados que deseja. Caso contrário, você poluirá demais a sua planilha com informações e será muito difícil distinguir o que realmente importa.

Que tal fazer a demonstração de fluxo de caixa da sua empresa e averiguar se suas finanças estão em equilíbrio?

Demissão Indireta – Quando e Como Acontece?

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Demissão Indireta – Quando e Como Acontece?Dificuldades no trabalho? Veja se as condutas da empresa configuram ou não demissão indireta!

Você é o tipo de profissional que se qualifica para poder desempenhar a suas atividades com qualidade e dá o melhor de si em cada tarefa, mas percebe que todo este esforço não é recíproco, pois a empresa não reconhece o seu empenho e ainda por cima dificulta a sua vida profissional? Saiba que o seu local de trabalho não é o único a fazer isso, pois existem diversas corporações que compactuam da mesma prática.

No entanto, as empresas estão cometendo uma falta gravíssima quando colocam obstáculo que impedem que os seus funcionários desenvolvam de forma adequadas as atividades para as quais foram contratados, o que pode configurar a demissão indireta, que está prevista na Consolidação das Leis de Trabalho.

A demissão indireta é considerada uma espécie de “trunfo” que o trabalhador tem em suas mãos, mas ele só pode ser usado mediante a devida comprovação dos fatos.

Claro, antes de pedir a demissão indireta é preciso averiguar se realmente vale a pena para você desligar-se da empresa. Analise com cuidado, procure outro emprego antes de fazer valer os seus direitos.

Quer saber se a sua situação pode render uma despedida indireta ou evitar que este problema ocorra na sua empresa? Nós iremos trazer aqui, mais informações sobre o que é a demissão indireta. Confira abaixo:

O que é demissão indireta?

A demissão indireta é um fato que não é tão recorrente no meio trabalhista, não porque não há empresas que se encaixam nesta condição, mas porque são poucos os profissionais que sabem que podem se desligar da organização nestes termos. Basicamente, pode-se dizer que a demissão indireta é uma forma de o empregado se demitir da empresa, mas ter sua rescisão de forma indireta, como se a empresa tivesse feito a demissão sem justa causa.

Veja sobre a demissão por justa causa.

Além disso, é importante saber que a demissão indireta acontece quando o empregador se recusa a cumprir as principais obrigações que estão previstas no contrato, exige que o empregado esteja no ambiente do trabalho, mas não o deixa executar as suas atividades, ameaça a sua integridade física, deixa de pagar o salário, faz algum tipo de calunia, entre outras coisas.

Conheça as principais obrigações do patrão com você, aqui estão os encargos trabalhistas.

Situações que justificam a demissão indireta

Será que você pode acionar a sua empresa na Justiça para obter uma demissão indireta? Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar qual é o seu caso e checar se ele se encaixa nas causas estabelecidas pela lei. Por isso, conheça abaixo quais são as situações que justificam a demissão indireta.

1 – Tentar obrigar o empregado a realizar uma atividade contra a sua vontade

Você foi contratado para desempenhar uma determinada função dentro da empresa, mas ela quer que você cumpra outra, que está além das suas condições físicas ou intelectuais? Pois bem, esta situação pode ser usada como justificativa para uma demissão indireta, pois segundo a CLT, a organização não pode exigir que os seus colaboradores realizem atividades que sejam superiores às suas forças.

Sendo assim, a empresa também estará fora da lei se tentar coagir os seus funcionários a realizar uma tarefa que infrinja as leis trabalhistas, que não estejam de acordo com os bons costumes ou ainda que desrespeite as suas condições humanas, bem como convicções políticas e religiosas.

Quando isso acontece, por atentar contra um preceito legislativo, abre-se a oportunidade do funcionário pedir a rescisão indireta. Perceba, na verdade, o que acontece é que o empregador não “cumpre” com suas obrigações, fazendo com que surja o direito ao trabalhador.

2 – Excesso de rigor enseja em demissão indireta

A sua empresa tem uma política e chefes extremamente rigorosos e que por vezes acabam colocando os funcionários em condições indignas e constrangedoras? Este é mais um dos motivos que se enquadram como demissão indireta, uma vez que o empregador não pode condicionar os seus colaboradores ao excesso de rigor.

O empregado não pode ser tratado pelos seus superiores hierárquicos com extrema inflexibilidade ou ainda ser chamado por nomes ofensivos, que sejam capazes de denegrir a sua moral.

Nesses casos, além de poder exigir a demissão indireta, ainda, dependendo a gravidade das ofensas, pode-se ingressar com uma reclamatória trabalhista e exigir indenização a título de danos morais.

3 – Perigo de manifesto mal considerável gera demissão indireta

A empresa exige que você desempenhe uma função perigosa, mas não oferece a segurança necessária para que atividade seja cumprida sem colocar a sua integridade física ou psicológica em risco?  Esta situação está completamente equivocada e fora da lei, podendo ser levada à Justiça.

Isso acontece porque a Consolidação das Leis Trabalhistas prevê que o empregado não pode ser condicionado a situações em que corre o perigo de manifesto mal considerável, ou seja, ter de realizar as suas tarefas sem proteção. Por exemplo, se um indivíduo trabalha em uma fábrica com máquinas altamente ruidosas, mas ela se recusa a fornecer protetores auriculares, ele poderá pedir demissão indireta.

4 – Não arcar com as obrigações do contrato

No momento em que o funcionário é contratado, as duas partes devem estar de comum acordo, estando cientes das atividades que terão que realizar, os deveres a serem cumpridos e os direitos que lhes protegem. Portanto, caso você esteja honrando a sua parte, mas isso não está acontecendo do lado da empresa, é possível solicitar que ocorra a demissão indireta.

Assim como o empregado, o empregador também tem a obrigação de cumprir com todas as normas previstas no contrato como, por exemplo, garantir os benefícios, pagar o salário em dia, além de oferecer as ferramentas que são necessárias para que as atividades possam ser executadas.

5 – Lesar a honra pode significar demissão indireta

Certamente se você já não passou por isso deve conhecer alguém que foi assediado moralmente pela empresa ou pelos seus chefes. Esse é um dos motivos mais comuns em se tratando de demissão indireta, pois há muitas empresas que na ânsia de alcançar as suas metas acabam passando por cima do respeito e da dignidade dos seus colaboradores.

Por isso, o empregador não pode praticar nenhum ato contra o funcionário que seja capaz de lesar a sua honra e boa fama, estendendo-se aos membros da sua família, pois do contrário poderá responder por isso legalmente, devendo indenizá-lo.

6 – Agressão física é demissão indireta quase sempre

Se atentar contra a moral do funcionário é algo que não pode, imagina então agredi-lo fisicamente. Esta é um dos atos mais graves que o empregador pode cometer e que pode ser configurado como demissão indireta, além de render multas e indenizações.

Quando ocorrem acontecimentos desse tipo, raramente não configura demissão indireta. Caso aconteça com você, lembre-se que a primeira coisa a fazer é registrar boletim de ocorrência.

Segundo a CLT, o empregado não pode ser agredido fisicamente pelo empregador, a não ser que ele tenha iniciado a situação e a segunda parte apenas esteja agindo em legítima defesa. Lembrando que tudo isso deve ser comprovado na Justiça.

Algumas das formas de comprovar fatos como esses são através das filmagens das câmeras de segurança ou testemunhas.

7 – Reduzir as tarefas do empregado como forma de demissão indireta

Uma prática comum entre as empresas que estão passando por dificuldades financeiras é reduzir as tarefas ou jornada de trabalho dos funcionários, tendo como intuito diminuir o salário pago no início do mês.

No entanto, este tipo de ocorrência também pode ser enquadrada como demissão indireta, pois as leis trabalhistas garantem que o empregador não pode reduzir o trabalho do colaborador, tanto por tarefa quanto por peça, com o objetivo de afetar a importância do ordenado. Veja, o que não pode ocorrer é o fato de afetar o salário, porém, caso a demanda esteja menor e o empregador não tenha serviço “sobrando”, pode repassar menos serviço para seu empregado, mas não poderá influir no salário.

Como proceder para obter a demissão indireta?

Você analisou as causas que geram demissão indireta e percebeu que se encontra nesta situação? Neste caso, para pedir a demissão indireta você não deve comunicar o pedido à empresa, mais sim ao Ministério do Trabalho. Primeiramente, é necessário fazer a denúncia e posteriormente solicitar o seu desligamento da organização.

Porém, cuidado! É importantíssimo que o comunicado ao Ministério do Trabalho e as provas sejam apresentados o mais rápido possível, pois do contrário a Justiça pode considerar que houve “perdão tácito” da sua parte para com a empresa, invalidando os seus direitos.

O que acontece quando ocorre a demissão indireta?

Ao ser demitido de forma indireta, o empregado terá todos os seus direitos garantidos, estando dispensado de cumprir o aviso prévio, que é continuar trabalhando por mais um mês após a demissão, além de ter direito aos cinco meses de seguro desemprego e indenizações.

Um ponto realmente importante a se frisar é que tais condutas que geram a demissão indireta dependem também do grau de ofensividade, devendo ultrapassar o mero “dissabor”. Esse é uma das grandes críticas a essa questão da CLT, pois aborda um caráter subjetivista muito grande.

Veja um modelo de pedido de demissão.

E você, enquadra-se nas causas de demissão indireta?