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Gestão de vendas: o que é e como funciona

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A lucratividade de uma empresa depende, no final, sempre do mesmo fator: vendas. Fazer a gestão de vendas corretamente e que o funcionamento gere um aumento de faturamento, bem como uma administração dos resultados positivos, é fundamental para um negócio de sucesso.

Gestão de vendas: o que é e como funcionaGestão é o ato de gerir e administrar, quando se trata das vendas, abrange desde o planejamento de como serão realizadas até o monitoramento de resultados da equipe de vendas.

Quer saber como melhorar a sua gestão de vendas e aumentar os resultados positivos, faturamento e manter o seu negócio lucrativo? Confira!

O que é a gestão de vendas

A gestão de vendas é o ato de organizar, administrar, criar e implementar tudo que diz respeito às vendas de uma empresa. Por exemplo, podemos pensar no desenvolvimento de novas estratégias para aumentar a quantidade de saída de produtos, isso fará parte da gestão de vendas.

Empresários tendem a cometer o erro de simplificar a gestão de vendas, trabalhando apenas com a parte administrativa, ou seja, análise de números.

É fato que o mercado e o público consumidor sofrem mudanças em curtos períodos de tempo, inclusive, estuda-se o ciclo da compra e ciclo do cliente, aprimorando cada vez mais as vendas.

Por isso, podemos dizer que gestão de vendas é todo o processo, desde a escolha do produto até o SAC (serviço de atendimento ao cliente).

Ciclo da venda: Como funciona

Antes de aprender os passos de como fazer a gestão de vendas eficiente é importante conhecer o ciclo de venda, ou seja, como um visitante ou estranho passa a ser cliente da empresa, comprando produtos e propagando a marca.

O ciclo de vendas de um produto conta com 6 etapas básicas:

  1. Lead
  2. Reconhecimento da oportunidade
  3. Proposta
  4. Negociação
  5. Fechamento
  6. Satisfação

Este é o ciclo completo e a gestão de vendas deve estrutura-lo e gerenciá-lo. Vale destacar que se trata apenas do ciclo de compra, sendo que a gestão está além disso, pois também irá cuidar de todo processo administrativo.

Lead: É todo o visitante ou desconhecido que toma conhecimento do produto ou empresa, iniciando um relacionamento. Este relacionamento pode ser uma visita à loja, pedir folder ou ter contato com vendedores.

Reconhecimento da oportunidade: Esta etapa é o momento em que o consumidor percebe o seu problema, descobre a necessidade de um produto que solucione o seu problema. É comum o consumidor chegar à empresa, tanto física quanto virtual, já sabendo o que deseja, contudo, nem sempre é o produto que está buscando o que realmente precisa. Por isso é importante ouvir os “problemas” do consumidor e estar apto a sugerir a melhor solução. Lembre-se, consumidores compram soluções e não produtos.

Proposta: Chegou o momento de o vendedor oferecer o produto, explanando os motivos e soluções que fazem do produto a melhor opção do mercado. Você certamente terá concorrentes, então esteja qualificado para demonstrar que o seu produto tem diferenciais competitivos que o do seu concorrente não possui.

Negociação: Raros são os casos em que o potencial cliente, após receber a proposta, comprará imediatamente o produto. O cliente apresentará objeções, seja o preço, marca, características, tamanho, condições de pagamento, cor, enfim, são dezenas de potenciais objeções e antes de partir para o fechamento o vendedor precisa desfazer toda e qualquer objeção.

Fechamento: O fechamento corresponde à condução do consumidor até o pagamento. É o legitimo: Vou ficar! E direcioná-lo ao caixa para pagamento. É possível utilizar técnicas de vendas para aumentar a taxa positiva de fechamentos.

Satisfação: Basicamente trata do SAC, garantia e comunicação após a aquisição do produto. Estudos apontam que clientes que tiveram problemas com produtos e foram bem atendidos, conseguindo exercer a garantia, compram novamente da empresa, e não só isso, recomendam aos conhecidos e familiares.

Passo a passo para a gestão de vendas eficiente

A gestão de vendas eficiente inicia pelo planejamento estratégico. Nele deve conter todas as informações de como a gestão será realizada, responsáveis, funções, objetivos, estimativa de faturamento/vendas, metas de vendedores, estoque, prazos para relatórios e medidas corretivas a serem tomadas.

Após o seu planejamento, siga as etapas:

Passo 1: Estudo dos produtos

Para ter uma boa gestão de vendas é importante que os responsáveis conheçam os produtos e não só isso, façam todo o estudo para torna-lo um sucesso de vendas.

É comum nestes casos o setor de gestão de vendas atuar conjuntamente com o setor de marketing da empresa para criar as estratégias.

Passo 2: Treinamento e estruturação das equipes de vendas

Quem irá vender o produto? Eles precisam estar bem preparados e é por isso que a formação e treinamento da equipe de venda é ponto crucial. Por mais que a empresa tenha uma boa gestão de vendas administrativa/financeira, se a equipe responsável por vender/faturar estiver despreparada, desmotivada ou com problemas, dificilmente terá bons resultados.

Passo 3: Escolha de indicadores

Aqui a gestão de vendas passa à esfera administrativa e gerenciadora. Quais serão os indicadores e dados utilizados para avaliar se o desempenho da empresa está bom? Falhas? Potenciais melhorias?

Exemplos de indicadores comuns são:

  • Satisfação do cliente;
  • Visitantes;
  • Leads;
  • Compradores;
  • Faturamento;
  • Saída de produtos;
  • Pedidos aos fornecedores;
  • Crescimento das vendas;
  • Metas dos vendedores;
  • Quantidade de pedidos para exercer a garantia;
  • Clientes atendidos;
  • Indicações de clientes;

Estes são apenas alguns dos indicadores comuns, você deverá encontrar aqueles que melhor retratam as informações desejadas pela sua empresa.

Passo 4: Pontos críticos e favoráveis

A partir dos indicadores a gestão de vendas irá avaliar os pontos positivos e negativos da empresa, como estão se comportando e o que pode ser feito para melhorar.

Podemos citar como exemplo o caso de aumento de indicações dos clientes para os conhecidos. Neste caso, significa que o atendimento ao cliente está bom, mas, por que não incentivar ainda mais e fazer um programa de fidelização em que cada indicação traz descontos?

Perceba, são maneiras de explorar os pontos positivos da empresa.

Lembre-se, os pontos fracos precisam ser corrigidos, porque poGestão de vendas: o que é e como funcionaderá comprometer toda a cadeia de vendas.

Passo 5: Gerenciamento de valores, equipes, recursos e estoque

A parte de gestão corresponde basicamente ao gerenciamento de:

  • Valores: quantidade financeira de faturamento das mercadorias e gastos com produção, manutenção, matéria-prima e etc.
  • Equipes: organizar, orientar e contratar equipes, esta função tende a ser, juntamente com a questão de valores, a principal da equipe de gestão de vendas.
  • Recursos: aqui não estamos falando de recursos financeiros, mas sim recursos físicos como equipamentos, estrutura e etc.
  • Estoque: talvez um dos “setores” da empresa mais difícil de ser controlado. A gestão de vendas precisa estar em contato direto com o departamento para integrar os produtos vendidos e a reposição. Uma boa dica é utilizar um software específico para isso, como é o caso dos ERPs.

Passo 6: Gerar relatórios e tomar medidas

Os relatórios gerados deverão ter como balizador os indicativos escolhidos para avaliar o desempenho das vendas e da própria gestão, além de, é claro, os dados básicos como faturamento, balanço, estoque, vendas por vendedor, comissão, preços, promoções, entre outros.

Uma boa dica para ter relatórios mais precisos e eficientes é mesclar os dados com gráficos. Utilize, sempre que possível, sistemas gráficos para representar os dados, será mais fácil de demonstrar para terceiros e até mesmo tirar conclusões rápidas.

Pronto para fazer uma gestão de vendas eficientes na sua empresa? Comente!

Sistema CRM: O que é, como funciona e vantagens da ferramenta

Sistema CRM (Customer Relationship Management) ou em português Gestão de Relacionamento com o Cliente. A cada dia que passa mais se fala nesta ferramenta e pouco nos benefícios que ela pode trazer para uma empresa.

Afinal, como realmente funciona o sistema CRM e por que é indispensável para uma gestão eficiente de relacionamento com o cliente?

Criamos este conteúdo exclusivo sobre o CRM para trazer tudo que você precisa saber em um só lugar. Confira!

O que é CRM

O CRM é uma ferramenta com o objetivo de coleta dados de pessoas, armazenar, analisar e apresentar de forma organizada para a tomada de decisões.

Esta ferramenta tem como foco principal o cliente, ou seja, torna-lo o centro das atenções.

Capaz de obter dados de interações entre pessoas e empresa nas redes sociais, além de todo o cadastro repassado pelos atendentes, irá permitir uma profunda análise do perfil do consumidor e até mesmo atribuir score de 0 a 100 (quão pronto o consumidor está para ser abordado), facilitando para o time de vendas.

O CRM traz benefícios principalmente para a equipe de vendas, marketing e SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

Para apresentar os resultados o CRM leva em consideração as ações e comportamentos dos contatos.

Sistema CRM: O que é, como funciona e vantagens da ferramenta
O sistema CRM é uma ótima opção para a gestão de empresas. Veja mais

Como funciona um sistema CRM

O sistema CRM funciona em diversas frentes, desde o gerenciamento de um funil de vendas com os contatos até o monitoramento de ações em redes sociais entre cliente x empresa.

Relacionamos os 6 principais funcionamentos do CRM em uma empresa para que seja possível entender a amplitude e benefícios:

Funil de Vendas ou de relacionamento com o cliente

O funil de vendas ou de relacionamento com o cliente é todo o percurso, desde o momento do fornecimento dos dados (cadastro) até a conclusão da venda, podendo atingir o próprio pós-venda.

Através do CRM é possível você conseguirá ter informações precisas do estágio de funil de vendas que o cliente se encontra, não acelerando uma venda enquanto o consumidor estiver em dúvida, por exemplo.

Automação de processos

O CRM pode automatizar processos, deixando-os pré-definidos. É o caso do agendamento de ligações para leads que estejam com um score acima de 70 pontos, estando prontos para serem contatados.

Ou podemos escolher determinadas ações dos consumidores, as quais, quando ocorridas, será alertado o setor responsável para uma determinada tarefa.

Integração com as redes sociais

Cada vez mais as empresas estão utilizando as redes sociais para expandir sua marca, seja para captar potenciais clientes ou melhorar a visão da marca.

O CRM pode ser integrado às redes sociais e com isso captar dados de potenciais clientes, analisar relacionamento e apresentar dados importantes para decisões do setor de marketing.

Controle de oportunidades

A equipe está trabalhando em determinados contratos? O CRM permitirá incluir informações dos concorrentes e do cliente, facilitando o gerenciamento.

Relatórios eficientes

Cansado de criar relatórios no excel ou perder horas para desenvolver os documentos? O sistema CRM vai gerar relatórios de números, percentuais e gráficos dos períodos solicitados.

É apresentado de forma organizada e fácil para tomar decisões.

Colaboração

Equipes de diversos setores precisam interagir na sua empresa? O que antes poderia parecer um problema, torna-se fácil através do CRM.

Devido à possibilidade de diversos usuários acessarem o CRM, inserindo dados ou conferindo àqueles que já foram disponibilizados, tem-se a redução do retrabalho e uma integração entre setores.

Assim, o CRM funciona por uma série de etapas e acontecimentos, desde a gestão do relacionamento dos clientes até na integração e colaboração de equipes de setores distintos.

Quais as vantagens do CRM para a empresa

Ótimo, você compreendeu como funciona o CRM e o que pode ser feito através dele, mas, na prática, quais são as vantagens observadas na maioria das empresas que o utilizam?

  1. CRM diminui gastos e torna a empresa enxuta

Com o CRM todos os documentos podem ser digitalizados e organizado para todos os funcionários do setor da empresa acessem. Com isso você encontrará com mais rapidez os documentos e deixa de gastar em papéis, pastas e demais materiais necessários.

  1. Empresa mais organizada

É fato que o CRM fornece mais organização à empresa. Com ele as informações podem ser buscadas em poucos segundos, basta digitar a palavra chave e pronto, diferente da necessidade de procurar arquivo por arquivo, sem contar quando não está no local que deveria.

  1. Menos tempo em busca de informação e mais tempo vendendo

Pare de buscar informações sobre os clientes ou do próprio produto, isso estará em suas mãos, podendo focar no processo de venda e conversão.

É comum um aumento significativo de faturamento das empresas que implementaram o CRM, justamente por reduzir a parte burocrática das equipes.

  1. Aumenta a satisfação dos clientes

O objetivo principal do CRM é focar no cliente, por isso os comportamentos e ações são analisados. Com isso o cliente passa a ter uma experiência exclusiva, sendo tratado de forma pessoal e com foco nas suas necessidades.

Este tipo de atendimento aumenta a satisfação dos consumidores e os fideliza.

  1. Aumento de faturamento

Sistema CRM: O que é, como funciona e vantagens da ferramentaObservando-se as centenas de empresas que utilizam programas de CRM e até mesmo por entrevistas fornecidas aos meios de comunicação, percebeu-se que existe um significativo aumento no faturamento da empresa.

Este aumento de ganhos ocorre tanto em virtude de conseguir mais vendas e prospectos qualificados, como pela redução de gastos utilizando o CRM.

  1. Maior taxa de conversão pela equipe de vendas

Informação vale ouro, já ouviu este ditado?

Para uma equipe de vendas, saber exatamente o perfil do cliente alvo pode significar uma conversão acima de 50% do que já se possuía.

Imagine conhecer o comportamento, objeções, necessidades, influenciadores, medos, linguagem e até mesmo interesses do consumidor que está tratando?

O CRM lhe trará estas informações e com isso poderá ter uma taxa de sucesso nas negociações maior.

Dicas para implementar um sistema CRM no seu negócio

Percebeu a importância do CRM para a sua empresa? Implementar pode ser uma tarefa mais difícil do que parece. Por isso trouxemos algumas dicas importantes para quem quer utilizar o sistema CRM:

  1. Defina o tipo de relacionamento com os clientes

CRM é uma ferramenta de relacionamento com o cliente, o que significa que você deve ter claro qual é o tipo de relacionamento com os clientes que sua empresa busca.

  • Preço;
  • Produto;
  • Necessidade;
  • Valor;

Após decidir qual o tipo de relação que será estabelecida com os consumidores é preciso criar o projeto de comunicação utilizado para obter este relacionamento.

  1. Escolha a solução de TI e programa ideal para o seu negócio

Existem dezenas de soluções de CRM à venda no mercado, é preciso encontrar uma que se adéque as suas necessidades e ao mesmo tempo ofereça bom suporte de TI (Tecnologia de Informações) para implementar e fazer as mudanças necessárias de acordo com as especificidades do seu segmento de atuação.

  1. CRM depende das pessoas

Embora o sistema de CRM faça a busca e obtenha dados referentes aos contatos, boa parte acontece com a própria alimentação interna de atendimento ao cliente.

Além disso, muitos colaboradores resistem a utilizar o CRM e adequar-se.

Inicie criando a cultura na empresa para a implementação do CRM.

  1. Implementação é a última fase

A última fase é a implementação do CRM em si, nela a empresa vendedora organizará a estrutura e aplicação. Contudo, é importante deixar um responsável da empresa com conhecimento dos detalhes para ir descrevendo o que deve possuir, obrigatoriamente, para o sistema CRM ser efetivo para o negócio.

E você, pronto para utilizar um sistema CRM na sua empresa? Comente!

Cadeia de valor de Michael Porter: Como funciona?

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Tudo sobre a cadeia de valor e os processos da empresa

A cadeia de valor é o conjunto de ações desempenhadas por uma empresa desde o relacionamento com os fornecedores até a distribuição final e venda dos produtos. Criada por Michael Porter, a cadeia de valor é divida em atividades primárias, atividades de apoio e margem.

O objetivo da cadeia de valor de Porter é garantir a qualidade e valor do produto entregue ao consumidor final, criando ainda uma vantagem competitiva para a empresa.

Os processos executados na empresta estão interligados, sendo, de certa forma, dependentes nos seus funcionamentos. Desmembrar a organização dos processos e avaliar como são executados com os devidos elos pode otimizar o funcionamento da empresa e acrescentar ainda mais valor aos produtos.

Elementos da cadeia de valor

A cadeia de valor é composta por um conjunto de atividades primárias e de apoio, margem de valor acrescentado e a relação das atividades entre si na cadeia de valores.

Conheça os elementos da cadeia de valor:

Atividades primárias

As atividades primárias relacionam-se com a criação e transformação dos produtos, vendas, manutenção e suporte. Podemos observar em praticamente todas as empresas 5 atividades primárias:

  • Logística interna: são os processos relacionados à recepção, controle de estoque, marcação de transporte e relacionamento com fornecedores.
  • Operações: correspondem as atividades ligadas à transformação da matéria prima, como a própria produção do produto. Aqui estão inseridos os maquinários, montagem, embalagem, testes, entre outras etapas.
  • Marketing e vendas: todos os processos utilizados pela empresa para convencer os consumidores a adquirir os produtos ou serviços fazem parte das atividades primárias.
  • Serviços: são as atividades relacionadas ao SAC e pós-venda que tem o poder de aumentar o valor do produto para o cliente.

Estes são considerados os serviços primários da cadeia de valor de Porter.

Atividades de apoio

As atividades de apoio na cadeia de valor têm como função auxiliar, direta ou indiretamente, a execução das atividades primárias.

Embora possam existir diversas atividades de apoio de acordo com cada nicho de empresa, normalmente encontramos 4 categorias:

  • Infraestrutura da empresa: servem para manter as operações diárias, como é o caso da gestão, seja ela administrativa, legal, geral, contábil ou de qualidade.
  • Gestão de recursos humanos: está associado ao recrutamento, seleção, desenvolvimento, retenção e redução do quadro de funcionários.
  • Desenvolvimento tecnológico: embora de suma importância em uma empresa, faz parte do setor de apoio, servindo para manter as atividades em expansão e bem executadas;
  • Aquisição: são os processos que a empresa utiliza para adquirir os materiais e maquinários para trabalhar;

Margem

A margem corresponde à diferença entre o valor percebido pelo produto e o custo coletivo da execução das atividades para a criação do produto/serviço.

Relações das atividades dentro da cadeia de valor

As atividades se relacionam dentro de acordo com a estratégia adotada, podendo ser:

  • Atividades estratégicas: imprescindíveis para a implementação da estratégia e que afeta de forma crítica o desempenho do negócio.
  • Atividades tácticas: complementam ou dão suporte às atividades estratégicas dentro da cadeia de valor, sendo importantes, mas não indispensáveis.
  • Atividades de base: são necessárias para o funcionamento da empresa, contudo, o impacto no desempenho competitivo é baixo.

Veja o quadro resumo da cadeia de valor na imagem abaixo:

Cadeia de valor de Michael Porter: Como funciona?Por que utilizar a cadeia de valor na sua empresa

A análise da cadeia de valor, observando-se os elementos tem por objetivo aumentar a excelência na prestação do serviço, valor do produto e satisfação do cliente.

Mas, de forma mais específica, podemos trazer alguns objetivos alcançados através da sua utilização:

  • Permite compreender as fontes e vantagens competitivas da empresa, podendo amplifica-las e desenvolver novos diferenciais.
  • Acrescentar valor percebido ao produto/serviço.
  • Disponibilizar uma visão geral e completa do fluxo de informações da empresa, facilitando a adequação das etapas e setores quando incorretos.
  • Avaliar a rentabilidade das operações.
  • Melhorar o desempenho dos processos na organização.
  • Criar estratégias eficientes para obter melhores resultados frente a satisfação dos clientes.

Dicas para utilizar a cadeia de valor

  1. Identifique as subcategorias das atividades primárias e de apoio

É importante tomar consciência das subcategorias das atividades tanto primárias quanto de apoio do seu negócio.

Descreva-as em uma planilha juntamente com toda a cadeia de valor, trabalhar as subcategorias permitirá otimizar ainda mais os resultados, atuando de forma minimalista na organização da empresa.

  1. Identifique as ligações

Lembra-se quando falamos que os processos e atividades são interligados como se fossem elos? Encontrar as ligações entre cada atividade permitirá conduzir de forma estratégica e organizada os processos na empresa.

Por exemplo: O setor de gestão contábil/administrativa pode estar ligado a parte de compra de produtos dos fornecedores, já que a liberação do pagamento passa por ele.

  1. Esteja sempre em busca de oportunidade para aumentar o valor percebido pelo consumidor

O valor percebido pelo consumidor não é o preço e sim a qualidade, utilidade e satisfação que o produto proporciona.

A cada atividade da cadeia de valor, subcategoria, ligação e analise, esteja em busca de formas de aumentar o valor percebido do produto, podendo refletir no preço/lucratividade, mas não devendo este ser o fator preponderante.

Quando você consegue aumentar o valor percebido, aumento de vendas ou até mesmo do preço são consequências positivas para a sua empresa.

Pronto para começar a trabalhar a cadeia de valor na sua empresa? Comente!

Criação de valor empresarial: Valor percebido no produto e serviço

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Aprenda como criar valor para a empresa e produtos aos olhos dos consumidores

Valor percebido ou criação de valor empresarial são expressões comuns entre administradores, justamente por se tratar de um requisito chave para o sucesso de uma empresa.

Criação de valor empresarial: Valor percebido no produto e serviço
A criação de valor para a marca ou produto é importante e influi diretamente no faturamento da empresa

Diferente do que a expressão sugere (valor = preço), o que tratamos aqui é o valor agregado, ou seja, quanto o seu produto realmente vale para o consumidor final.

O preço deve ser condizendo ao valor percebido. Em média, estima-se que para existir a compra o valor agregado ao produto ou empresa deve ser, no mínimo, 10x maior do que o cobrado pelo produto/serviço.

Agora você já deve ter percebido a importância de criar valor na sua empresa.

E como fazer para criar valor à marca e produtos oferecidos? É exatamente isso que vamos ensinar. Confira!

O que é a criação de valor

A criação de valor corresponde a estratégias utilizadas para aumentar o valor percebido de um determinado produto, marca, serviço ou empresa.

Por exemplo, uma empresa com o conceito de sustentabilidade inserido cria valor frente aos concorrentes, é um diferencial competitivo. Este valor é “agregado”, visto pelos consumidores.

A criação de valor pode se dar pela necessidade do consumidor pelo produto, é o caso dos medicamentos. Neste caso você pode se perguntar: Quanto o consumidor deseja/precisa do seu produto? Quais são os problemas que está enfrentando?

A calvície é visto por muitos homens e mulheres como o mal do século, denegrindo a “imagem” e um produto que realmente funcione tem alto valor percebido, pois solucionará um problema íntimo e importante para a pessoa.

Por isso, dizemos que criação de valor é todo “plus”, à mais, percebido pelos consumidores, e que pode ser considerado um diferencial do produto.

10 dicas para criar e aumentar o valor

E como fazer a criação de valor dentro de uma empresa? Esta pode ser uma tarefa difícil, mas acalme-se, separamos dicas que irão ajuda-lo:

  1. Analise os concorrentes e descubra os diferenciais competitivos

Faça uma análise dos seus concorrentes em busca de diferenciais competitivos e que possam ser implementados na sua empresa para criar valor ao produto/serviço.

Observe até os mínimos detalhes, pois podem ser suficientes para ter uma ideia exclusiva para aprimorar no seu negócio.

Por exemplo, um brinde concedido ao consumidor em virtude de ter ido solicitar a troca como forma de pedido de “desculpas” pelo ocorrido pode ser um ótimo diferencial competitivo e, por se tratar de algo “simples”, passaria despercebido se não observar com cuidado.

  1. Entre na tendência

Tendências de valores para a população são boas formas de você se diferenciar dos concorrentes. Podemos pensar no exemplo das empresas que apoiam campanhas contra o câncer de mama.

A repercussão do tema foi grande, tornou-se uma verdadeira tendência e muitas marcas se beneficiaram disso.

Mas cuidado, ao embarcar em uma tendência você precisa estar no “início” dela e não no fim. Faça uma relação das principais tendências do mercado e escolha em quais a sua empresa pode participar para ter bons resultados.

  1. Pós-venda gera valor

Criação de valor empresarial: Valor percebido no produto e serviçoNo Brasil, o serviço de pós-venda é pouco efetivo, sendo uma das principais reclamações pelos consumidores. Quando uma empresa consegue estabelecer um bom pós-venda a criação de valor acontece naturalmente.

Estudos apontam que mais de 80% dos consumidores que tiveram suas solicitações/reclamações atendidas pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) voltariam a comprar da empresa.

Este dado corrobora para demonstrar a alta criação de valor de um pós-venda efetivo e como pode repercutir diretamente na empresa.

  1. Foque nas necessidades e problemas dos consumidores

Está em busca de gerar valor para a sua marca ou produto? Pare de pensar como compradores e passe a ver seus consumidores como pessoas com problemas e necessidades.

Quando se compra algo o objetivo é resolver um problema ou satisfazer uma necessidade, e é desta maneira que sua empresa deve pensar para criar valor agregado.

Análise as necessidades e problemas do seu público alvo e aplique a solução como forma de valor agregado na marca ou produtos, conseguirá excelentes resultados.

Veja um exemplo da Subway, a mesma passou a adotar o logo: “sanduíche é saudável”, isso resolve o problema de saúde e bem estar, além de atingir diretamente a necessidade estética e aparência pessoal.

  1. Ofereça um a mais agregado ao produto

Assim como você oferece um produto, dezenas de concorrentes o fazem, a questão é, por que comprar da sua empresa?

Esteja ciente de que você precisa oferecer algo a mais incutido no produto para que se obtenha a preferência dos consumidores e aconteça a geração de valor.

  1. Torne sua marca diferente

Ser diferente é uma característica de valor, pois o diferencia dos concorrentes e, por mais que de forma singela ou “estranha”, chama a atenção dos consumidores.

Existem 2 formas de diferenciar a empresa e que podem ser cumuladas:

  • Layout;
  • Personalidade;

O layout corresponde à estrutura da empresa. Quando você está na frente da rua do seu negócio e olha para a sua empresa juntamente com as demais, algo a torna especial, diferente e exclusiva?

Se a resposta for não, comece a pensar para reformulá-la.

Já a personalidade da empresa é como ela se comporta e a forma que os consumidores a enxergam. Por exemplo, uma empresa jovem e inovadora (é personalidade da empresa).

  1. Perca o produto e não o cliente

Vou dar-lhe uma dica de como gerar valor de forma simples e prática, fidelizando seus clientes.

Quando um cliente tiver problemas e você precisar dar uma solução, troque o produto de uma vez. Assim você ganhará um cliente fiel (resolveu o problema como realmente esperava) e sua empresa irá ter um alto valor para ele.

O produto poderia ser enviado para a garantia e consertado? Ótimo, faça e venda pela metade do preço depois. Mas você fará novas vendas para o cliente e terá uma propaganda positiva.

  1. Programa de fidelidade pode ajudar a criar valor

Programas de fidelidade mostram aos consumidores que a empresa se preocupa em mantê-los contentes e junto à marca, isso por si só já é um gerador de valor.

Além disso, programas de fidelidade podem integrar novidades na empresa e estreitar o relacionamento com o cliente, facilitando a criação de valor futura.

O jeito mais fácil de conseguir expandir uma nova proposta de criação de valor é lançando-a em clientes já fidelizados, pois raramente irão depredar a marca e farão a propaganda se expandir pelo famoso “boca a boca”, muito mais efetivo!

  1. Criação de valor com prazos reduzidos

Esta é uma das estratégias para gerar valor à marca com melhores resultados, e talvez uma das que eu goste mais!

Sua empresa trabalha com prazos, seja para atendimento ao cliente, compra, entrega do produto, entre outros. Correto?

Faça uma estudo de viabilidade e estabeleça estratégias para REDUZIR este período, mas, não repasse a informação aos consumidores.

Deixe-os pensar que receberão, por exemplo, o produto em 7 dias. Ao receber em 4 ficarão extremamente satisfeitos e a empresa passa a ter um diferencial, forte valor agregado.

Da mesma forma, uma pessoa que pensa que o tempo máximo para ser atendido é de 30 minutos, quando acontecer em 10 minutos, verá a empresa com outros olhos.

  1. Plano estratégico de criação de valor

Por fim, sugiro criar um plano estratégico de criação de valor ao invés de simplesmente implementar mudanças na empresa.

Mudanças tendem a ser turbulentas, passar por resistência por parte das equipes ou falta de assimilação para executá-las. O que fazer então?

A solução é ter um plano estratégico com cronograma e bem explicado, para que todos os colaboradores entendam e tenham um “passo a passo” para seguir.

O que acha de iniciar o seu plano estratégico de criação de valor? Comente!

Personalidade Jurídica: Como funciona e o que é desconsideração da personalidade

Você pretende formalizar a sua empresa com um sócio? Para formalizar um negócio é necessário adquirir personalidade jurídica, que nada mais é do que o ato de contrair direitos e deveres na sociedade, o que é de fundamental importância para que qualquer empreendimento possa atuar de forma legal. Para obter personalidade jurídica é necessário se inscrever no órgão competente do setor em que a empresa atua.

Personalidade Jurídica: Como funciona e o que é desconsideração da personalidadeAdquirir personalidade jurídica é importante não só para que uma ou mais pessoas passem a ser vistas pela sociedade como empresa, podendo executar as suas funções legalmente, mas para que também seja protegida pela legislação brasileira.

Acompanhe abaixo mais informações sobre personalidade jurídica:

O Que é Personalidade Jurídica

A personalidade jurídica é quando um indivíduo deixa de ser apenas pessoa física e por meio de um processo de regularização torna-se uma pessoa jurídica perante a sociedade, respondendo pelos direitos e deveres da sua empresa.

Segundo a legislação brasileira podem adquirir personalidade jurídica o microempreendedor individual, sociedade limitada, sociedade anônima e empresa individual de responsabilidade limitada.

Com base no artigo 40 do Código Civil Brasileiro de 2001, as personalidades jurídicas, admitidas pelo Direito brasileiro, são de direito público interno ou externo como as autarquias e fundações públicas, e de direito privado como as associações e organização religiosas. Neste caso, as primeiras fazem para da disciplina de direito público e as segundas pertencem ao direito privado.

Como Funciona a Aquisição da Personalidade Jurídica

O contrato de empresário ou sociedade é firmado por uma ou mais pessoas quando elas desejam se obrigar por vontade própria a contribuir com bens e serviços para exercer uma atividade econômica, partilhando de esforços e resultados entre si. É por meio da inscrição do ato constitutivo em registro competente que o empresário individual ou sociedade adquire personalidade jurídica.

Qualquer tipo de societário previsto pelas leis brasileiras pode adquirir personalidade jurídica, isto só não é válido para as sociedades em comum e as sociedades em conta de participação.

O registro para a aquisição da personalidade jurídica pode ser realizado nas Juntas Comerciais para as sociedades empresariais e no Registro Civil das Pessoas Jurídicas para a sociedade não empresarial. Dessa maneira, a sociedade obtém personalidade jurídica com a inscrição no registro próprio e na forma da lei.

A sociedade simples está vinculada ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas e a sociedade empresarial faz parte do Registro Público de Empresas Mercantis, que fica a cargo das Juntas Comerciais. Se a sociedade ainda não estiver inscrita no registro próprio, ela é regida apenas pelas normas da sociedade não personificada.

Conforme determinam os artigos 45, 985 e 1.150 do Código Civil, a existência legal da pessoa jurídica de direito inicia-se a partir do momento em que ocorre a efetivação do registro dos atos constitutivos no órgão regente.

Segundo a lei, somente depois que o contrato social é elaborado e registrado em público, é que a sociedade obtém personalidade jurídica, estando pronta para responder pelas suas obrigações e adquirir direitos em nome próprio.

Basicamente, pode-se dizer que a separação da pessoa dos sócios da pessoa da sociedade acontece apenas após a concretização do registro. Por isso, é importante ressaltar que esse é um dos motivos mais comuns que levam os indivíduos a constituir um negócio, tendo como objetivo evitar que o fracasso da empresa comum seja arcado apenas por uma pessoa, utilizando para isso o seu patrimônio pessoal.

O Que Muda Depois da Aquisição de Personalidade Jurídica

Depois da aquisição de personalidade jurídica, a sociedade entre uma ou duas pessoas torna-se um sujeito legal, recebendo a capacidade de direito e de obrigações. No entanto, os sócios não adquirem a qualidade de comerciantes, mantendo a sociedade sua própria individualidade.

A sociedade passa a ter autonomia patrimonial, respondendo pelas leis em que está inserida, além de dispor de poderes para mudar a sua estrutura, tanto no plano jurídico quanto no econômico.

A personalidade jurídica funciona como um importante instituto do direito brasileiro, uma vez que permite a regularização de inúmeras empresas, que por meio dela mais do que direitos e deveres, também passa a ser protegida pela legislação brasileira.

Como Funciona a Desconsideração da Personalidade Jurídica

Personalidade Jurídica: Como funciona e o que é desconsideração da personalidadeA desconsideração da personalidade jurídica é um dos pontos mais tratados ao se falar em sociedade, pois visa impedir abusos e garantir o pagamento de credores.

Com o objetivo de evitar o abuso do direito de autonomia patrimonial foi determinada a possibilidade e teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Assim, sempre que os sócios da empresa tentarem fazer uso dos seus privilégios de personificação para cometerem fraudes, eles serão desconsiderados juridicamente, perdendo os seus direitos de atuação no mercado.

Conforme o artigo 50 do Código Civil de 2002: “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.

Um dos benefícios da personalidade jurídica é garantir a autonomia da sociedade, tornando-a independente de seus sócios. Porém, por outro lado, esta vantagem também favorece a aplicação de fraude contra credores, visto que a pessoa jurídica não está atrelada à pessoa física que a compõe e seu patrimônio particular. Quando este tipo de situação ocorre, a personalidade jurídica da sociedade pode ser suspensa em julgamento por um juiz.

O que não acontece é o uso abusivo da desconsideração da personalidade jurídica, evitando que haja uma desestimulação da atividade empresarial. Por isso, a personalidade jurídica mostra-se como elemento importante que transmite segurança para a economia e ao direito, devendo ser protegida tanto em relação aos abusos de desconsideração quanto em se tratando dos sócios que a utilizam para cometer atos fraudulentos.

Além disso, deve-se observar que, conforme previsto no Código Civil, a desconsideração da personalidade jurídica submete-se à jurisdição, sendo responsabilidade apenas do juiz sobre a sua aplicação, após a análise do cumprimento dos seguintes requisitos: falta com o cumprimento da obrigação por parte da pessoa jurídica, sem há qual não se pode abordar a desconsideração e abuso da personalidade, tanto através do desvio de finalidade quando pela confusão patrimonial.

A identificação do abuso da personalidade jurídica e, consequentemente, desconsideração, é proveniente da constatação de que a pessoa jurídica tem um comportamento ilícito ou incompatível com a atividade autorizada, além de executar atos que facilitem o enriquecimento de seus sócios, ao passo que ao mesmo tempo gera o seu próprio fracasso econômico e administrativo.

A desconsideração da personalidade jurídica também pode se dar por causa da confusão patrimonial, quando alguém solicita judicialmente o direito a propriedade do negócio, levando em consideração que a aquisição da mesma pressupõe um patrimônio próprio, separando o patrimônio dos seus sócios para a execução das atividades.

Sendo assim, a desconsideração da personalidade jurídica em decorrência da confusão patrimonial deve acontecer quando não houve a separação entre o patrimônio dos sócios e o bem patrimonial da sociedade empresarial.

A legislação afirma que se o próprio controlador da pessoa jurídica, ou seja, o empresário, que é a pessoa mais interessada na manutenção do princípio da autonomia patrimonial o descumpre, mesclando o seu patrimônio com o da empresa que está sob o seu controle, não há motivo para que a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica seja aplicada.

Dúvidas sobre a personalidade jurídica? Deixe nos comentários!

Modelo Cascata: O que é e como funciona?

Você precisa desenvolver o projeto de um software? Muitas empresas buscam desenvolver os seus próprios softwares para suprir as necessidades das suas rotinas de operações. Para este objetivo, você pode fazer uso do modelo cascata, um dos mais populares na engenharia de softwares, que tem este nome pelo fato de estruturar os processos de desenvolvimento em formato de cascata, no qual uma saída é entrada para outra.

Modelo Cascata: O que é e como funciona?O modelo cascata possui elementos sequenciais que orientam o desenvolvimento dos softwares, permitindo que todas as funções sejam estruturadas corretamente, incluindo desde o estudo de viabilidade para desenvolvê-los até mesmo a implementação. Acompanhe abaixo mais informações sobre o modelo cascata e como utilizá-lo:

O Que é o Modelo Cascata

O modelo cascata ou clássico também pode ser conhecido como “top-down”, tendo sido criado na década de 1970 por Royce, sendo o modelo mais aceito até a metade da década de 1980.

Esse modelo é oriundo de outros modelos de atividades de engenharia com a finalidade de determinar a ordem no desenvolvimento de grandes produtos de software. Comparado com os outros modelos de criação de software, o cascata se caracteriza por ser mais rígido e menos administrativo.

O cascata é um dos modelos mais importantes e utilizados como referência para a criação de outros modelos de desenvolvimentos de softwares, funcionando como base para os demais projetos modernos. Ao longo do tempo, o modelo cascata foi melhorado e continua sendo utilizado até os dias atuais.

Um dos motivos que fazem o modelo cascata ser muito bem sucedido e famoso é o fato de ser orientado para documentação. Porém, é importante ressaltar que a documentação compreende mais do que o arquivo de texto, abrangendo representações gráficas ou até mesmo simulação.

Este modelo inclui processos, métodos e ferramentas para o desenvolvimento de softwares. Há três abordagens de modelos de processo de criação de software, que são a cascata pura, incremental e evolucionária.

Como Funciona o Modelo Cascata

O modelo cascata configura-se como um modelo de engenharia projetado para ser usado no desenvolvimento de diferentes tipos de software. O objetivo principal deste sistema é que as diferentes fases de desenvolvimento seguem uma sequência: A primeira etapa se direciona para a segunda e esta se movimenta para a terceira e assim por diante.

As atividades que devem ser executadas são reunidas em tarefas e executadas sequencialmente, onde uma tarefa só inicia quando a anteriormente foi completamente finalizada.

Uma das vantagens do modelo cascata é de que uma tarefa só avança para a outra quando há a validação dos produtos financeira da tarefa atual. Este modelo permite que o idealizador participe de forma ativa do desenvolvimento do projeto do software.

A versão também diminui o impacto do entendimento adquirido no decorrer de um projeto, visto que se um processo não pode ser retrocedido para alterar os modelos e finalizações das tarefas anteriores, consequentemente, as ideias sobre o sistema não terão proveito.

Com o objetivo de resolver o problema de reversão e para permitir a alteração de tarefas, foi desenvolvido um novo processo que se baseia no clássico em cascata, sendo chamado de cascata revisto, que tem como diferença prever a possibilidade de a partir de qualquer tarefa do ciclo viabilizar o retorno da tarefa anterior, permitindo alterações funcionais ou técnicas que tenham surgido no meio do processo.

O risco desta abordagem é que se não houver um processo de gestão do projeto e da administração das alterações bem definidas, o idealizador pode gastar muito tempo num ciclo infinito tentando alcançar o objetivo final.

Quais São as Diferentes Etapas do Modelo Cascata

Modelo Cascata: O que é e como funciona?1- Análise e Definição dos Requisitos

Nesta fase, são estabelecidos os requisitos do produto que o idealizador almeja desenvolver, o que normalmente se baseia nos serviços que precisam ser fornecidos, nas limitações aceitáveis e os objetivos do software.

Depois que isso é determinado, os requisitos precisam ser estabelecidos de uma forma adequada para que também sejam úteis para a próxima etapa. Esta fase compreende a documentação e o estudo da viabilidade e a facilidade do projeto com a finalidade de estipular o processo de início de desenvolvimento do projeto do sistema, podendo ser entendida como o começo do ciclo de vida do produto.

2- Projeto do Sistema

O projeto de elaboração do sistema é composto por vários processos que se centralizam em quatro atributos diferentes do sistema, sendo: a estrutura de dados, a arquitetura do software, caracterização das interfaces e detalhes procedimentais.

O processo de projeto mostra os requisitos de uma maneira que possibilita a codificação do produto (sendo uma prévia fase de codificação). Da mesma forma que a análise dos requisitos, o projeto passa a ser documentado e torna-se parte do software.

3- Implementação

A etapa de implementação é quando os programas são criados. Caso o projeto tenha um nível de detalhamento mais avançado, a etapa de codificação pode ser implementada de maneira automática.

A princípio, é recomendado adicionar um teste unitário de cada módulo que é desenvolvido nesta fase. Nesta situação, as unidades de código criadas são submetidas a testes individuais antes de progredir para a etapa de integração e teste global.

4- Teste do Sistema

Após o fim da etapa de codificação, inicia-se a fase da realização de teste do sistema. Este processo de teste é focado em dois pontos principais, que são as lógicas internas do software e as suas funcionalidades externas.

Esta etapa é importante porque evidencia se os erros de comportamento do software foram solucionados e assegura que as entradas definidas produzam resultados eficientes e que estão de acordo com os requisitos determinados anteriormente.

5- Manutenção

A fase da manutenção se baseia na correção de erros que não detectados durante os testes, em melhorias funcionais e de preferência com os demais tipos de suporte. Esta etapa faz parte do ciclo de vida do produto de software e não pertence apenas ao seu desenvolvimento. As melhorias e alterações para correções do software podem ser classificadas como parte do processo de desenvolvimento.

As etapas de manutenção descritas até agora são as mais importantes e utilizadas, mas também existe as sub-etapas que devem ser executadas dentro de cada etapa, que podem se diferenciar do desenvolvimento de um projeto para o outro.

Além disso, também pode acontecer de alguns projetos de softwares precisarem da incorporação de uma fase extra ou a separação de uma etapa em outras etapas para ampliar a organização.

Por fim, pode-se dizer que todas as variações do modelo cascata contam com o mesmo conceito básico, que é a ideia de uma etapa oferecer a saída que serão utilizadas como entrada para a próxima etapa.

Sendo assim, o processo de desenvolvimento de um produto de software de acordo com as características do modelo cascata é mais simples de entender e controlar.

Outras ações que também precisam ser levadas em consideração em todas as etapas que fazem parte do desenvolvimento do software por meio do modelo cascata são a documentação, a verificação e a administração das etapas.

Neste caso, a documentação é exigida para que uma etapa disponibilize os dados corretos para a próxima fase.  Enquanto que a administração desempenha o papel de efetuar a gestão e o controle da etapa. 

Quer criar softwares para  a sua empresa? O modelo cascata pode ser a solução ideal.

O Que Faz o Gestor Financeiro? Descubra!

Sabe o que todos os negócios bem sucedidos financeiramente têm em comum? A resposta é simples, um bom gestor financeiro. Afinal de contas, este profissional é muito importante para as operações estratégicas de qualquer negócio, sendo responsável por planejar, administrar e controlar as finanças da empresa, sempre tendo como objetivo manter as suas contas saudáveis e com uma margem de lucro vantajosa.

O Que Faz o Gestor Financeiro? Descubra!O gestor financeiro é tão importante para as empresas porque tem uma participação decisiva na prestação de contas para a diretoria e também ocupa um papel relevante no processo de tomada de decisão, visto que á partir das informações levantadas por pele que a organização pode manter o seu planejamento orçamentário.

Se você está pensando em focar nesta profissão, confira agora mesmo o que faz um gestor financeiro:

O Que Faz o Gestor Financeiro

O gestor financeiro, como o próprio nome sugere, é o profissional responsável por gerir as finanças de uma empresa ou instituição. Para ser capacitado nesta área é preciso investir em uma formação específica, sendo que os cursos mais indicados para quem deseja exercer a profissão de gestor financeiro são as graduações de Economia e Administração.

Estes cursos formam o profissional porque o fazem conhecer e executar as funções inerentes às finanças do mundo dos negócios. Para atuar nesta área também é importante dominar a língua inglesa, especialmente se a meta é trabalhar em uma organização de grande porte ou multinacional.

Entre as responsabilidades do gestor financeiro estão coordenar a tesouraria e a controladoria da empresa. Mas, vale ressaltar que nem todas as instituições têm o mesmo organograma.

Portanto, considerando uma empresa de grande porte como exemplo, a tesouraria é o setor incumbido de realizar o planejamento financeiro, realizando o gerenciamento de crédito, a captação de recursos, o fundo de pensão, administração do caixa e finanças em espécie, além da tomada de decisão de desembolso e despesas de capital.

Enquanto que a controladoria também faz parte da contabilidade, desempenhando o papel de administrar a área contábil da empresa como o recolhimento de impostos e a contabilidade de custos e finanças.

Sendo assim, o gestor financeiro atua como coordenador da área da tesouraria e controladoria, que juntos formam o centro financeiro do negócio. O gestor financeiro é responsável por todos os aspectos que envolvem as finanças do negócio, tendo que estar constantemente atualizando a sua formação e apresentar características pessoais essenciais para exercer este cargo como a responsabilidade e a habilidade para gerir pessoas e trabalhar em ambientes estressantes.

Quais São as Funções do Gestor Financeiro

O gestor financeiro trabalha diretamente no planejamento das finanças de uma empresa. Este profissional tem a responsabilidade de organizar, captar e aplicar os recursos da sua companhia.

Um gestor financeiro também tem de fazer a análise dos demonstrativos contábeis e créditos, além de realizar uma avaliação do abastecimento de estoques e observar os fluxos de caixa e faturamentos. Veja a seguir detalhadamente quais são as funções do gestor financeiro.

1- Aumentar o Valor do Patrimônio Líquido da Empresa

O Que Faz o Gestor Financeiro? Descubra!Entre as principais funções de um gestor financeiro está aumentar o valor do patrimônio líquido da empresa ao gerar lucro líquido através das atividades operacionais que a organização pratica.

Para que isso seja viável, o profissional desta área tem à sua disposição um sistema de informações gerenciais que permite a ele conhecer e analisar a situação financeira em que o negócio se encontra para que possa tomar decisões gerenciais mais apropriadas, visando ampliar os resultados financeiros.

2- Fazer Análise de Mercado

O profissional que trabalha como gestor financeiro de uma empresa deve fazer uma análise de mercado, desenvolver e propor alterações que reflitam positivamente no desempenho econômico da empresa.

Por isso, o gestor financeiro também pode ocupar os cargos de consultor, analista, assistente ou assessor do mercado financeiro. O campo para a atuação deste profissional é bem amplo, indo desde os departamentos financeiros de companhias até as corretoras de valores e organizações financeiras. Também é possível trabalhar como autônomo, atuando como consultor.

3- Responsabilidade Sob Transações

O gestor financeiro tem como responsabilidade cuidar das atividades cotidianas dentro da área de finanças como, por exemplo, contas a receber e a pagar, tudo que diz respeito às rotinas fiscais, geração de notas, contabilização de documentos e relatórios fiscais.

Ao atuar executando estas atividades de cunho repetitivo, o gestor financeiro está em busca do menor custo possível através de uma eficiência maior.

4- Fazer o Controle Financeiro

Uma das atividades de responsabilidade do gestor financeiro é fazer o controle das finanças da empresa, tendo como finalidade certificar-se de que os objetivos e as metas da organização estão sendo atingidos com um grau aceitável de risco.

O gestor financeiro também faz relatórios de performance, procedimentos, normas, orçamento e auditoria interna,  visando diminuir os riscos para as finanças e para a companhia como um todo.

5- Ajudar na Tomada de Decisões

Cada vez mais o gestor financeiro exerce uma função estratégica dentro das empresas. Este profissional atua com a responsabilidade de melhorar o processo de tomada de decisão dos gestores, gerando valor para os acionistas e para o próprio processo.

O gestor financeiro precisa se posicionar por meio de uma abordagem racional, não se esquecer de humanizar os dados financeiros, uma vez que uma organização é composta por pessoas. Atualmente, a estratégia na área financeira se tornou fundamental para as companhias, fazendo com que o gestor não atue somente neste setor, mas também passe a ajudar na tomada de decisão de todas as áreas.

Habilidades Necessárias Para Ser Um Bom Gestor Financeiro

Para ser um bom gestor financeiro não basta apenas ter formação na área, você também deve apresentar as habilidades necessárias para ser um profissional de destaque. Saiba abaixo quais são os aspectos comportamentais exigidos para um gestor financeiro:

1- Trabalhar em Equipe

Conforme já foi dito, a atuação do gestor financeiro abrange outras áreas que estão relacionadas às suas funções, logo, este profissional deve estar preparado para trabalhar em equipe e também para fazer a gestão e formação de talentos, lapidando os demais profissionais de acordo com as necessidades da organização.

2- Inovação

O mercado financeiro é dinâmico, por isso o gestor financeiro de uma empresa também deve ser inquieto, estar sempre se atualizando e ter capacidade de inovação, visando desafiar o status dos processos e sistemas para prover eficácia operacional.

3- Disciplina Para Planejamento e Controlar

Entre as atividades de máxima importância dentro da área financeira exercidas pelo gestor estão o planejamento e o controle das finanças, e, para que elas sejam colocadas em prática, é necessário que o profissional apresente muita disciplina para comandar estes processos, evitando ao máximo possível de erros.

4- Foco no Resultado

O Que Faz o Gestor Financeiro? Descubra!O trabalho do gestor financeiro produz informações importantes para os outros setores dentro da empresa. Por isso, para que os resultados obtidos estejam corretos e ajudem no desenvolvimento de outras atividades é preciso que o profissional tenha foco no resultado e nos métodos que utiliza para alcançá-los.

5- Boa Comunicação

Por fim, para ser um bom gestor financeiro também é necessário ter uma boa comunicação, especialmente porque este profissional precisa se relacionar com pessoas da sua área e de outros setores. É indispensável desenvolver o poder de se comunicar de maneira clara e persuasiva dentro e fora do setor financeiro.

Quer se tornar um gestor financeiro? Agora você já sabe o que faz, comente!

Comprar Ações: Como funciona esta forma de investimento?

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Você tem certa quantia em dinheiro sobrando e gostaria de multiplicá-la? Uma das possibilidades para este caso é comprar ações, que são uma espécie de “pedaços” de uma empresa, na qual o acionista passa a dividir os riscos que a empresa corre e também os seus lucros (sob limite da ação), cujo valor recebido dependendo do investimento e do tipo de ação que foi comprada.

Comprar Ações: Como funciona esta forma de investimento?Comprar ações é uma das maneiras mais populares de investimento, mas para ser bem sucedido neste processo é de fundamental importância ter cautela para investir em ações de empresas confiáveis e que realmente ofereçam retorno. Acompanhe abaixo mais informações sobre comprar ações:

Entenda O Que São Ações

As ações podem ser definidas como papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa, é como se fosse um “pedaço” do negócio. Ao comprar ações, o investidor passa a ser um sócio da empresa que emitiu essas ações, o que também faz com que ele corra riscos dos negócios e renda participação nos lucros e nos prejuízos da companhia.

Toda a ação vendida tem um código, que é formado por quatro letras que representam o nome da empresa e o número que identifica o tipo de ação.

Como As Ações São Classificadas

– Ordinárias (ON)

Ao comprar ações ordinárias, o investidor adquire o direito de votar em assembleias gerais da empresa, além de receber os lucros distribuídos entre os sócios. As ações do tipo ON são classificadas pelo número 3 depois do código da empresa. Exemplo: PATC3. 

Preferenciais (PN)

As ações preferenciais não oferecem ao investidor o direito de poder votar nas assembleias da empresa. Por outro lado, é possível receber os lucros distribuídos primeiro (em uma porcentagem superior as ordinárias) e, se acontecer de a organização decretar falência, os acionistas serão os primeiros a receber as compensações.

As ações PN são representadas pelo número 4 depois do código da empresa. Exemplo: PATC4.

Também é importante ressaltar que as ações preferenciais são subdivididas em categorias, que normalmente são diferenciadas pelas letras A, B, C entre outras. Não há um padrão que determina quais letras devem ser usadas, pois cada uma tem características diferentes estipuladas pelas empresas que emitem as ações.

Ações Preferenciais Classe A:

São representadas pelo código 5 após as quatro letras do código emitido pela empresa. Exemplo: USIM5.

Ações Preferenciais Classe B:

Estas ações são representadas pelo código 6 que vem  depois das quatro letras do código da empresa. Exemplo: ALAT6.

– UNIT

Também existem as ações UNIT que são especiais, pois se caracterizam como ativos negociados de forma composta, ou seja, são ações de espécies diferentes que são disponibilizadas em conjunto para depois serem negociadas por meio do mesmo código. Neste caso, o código de uma ação UNIT é formado pelas quatro letras da empresa juntamente com o número 11. Exemplo: BRAE11.

As negociações das ações das empresas são realizadas através da Bolsa de Valores. Se uma pessoa quer comprar ou a empresa deseja vender uma ação, antes de qualquer coisa, é necessário se filiar a uma corretora, que são as instituições com autorização para comprar e vender ações.

Ao estar filiada, a pessoa ou empresa pode emitir ordens de compra ou venda para a corretora, enquanto que esta se incumbe de executar estas ordens no pregão, lugar onde as negociações acontecem.

No entanto, as ordens de compra ou venda que a corretora executa no pregão possuem um custo, que variam de acordo com os preços praticados por cada corretora e o tamanho da operação realizada. As corretoras também cobram um preço para guardar as ações em segurança, o que corresponde à taxa de custódia, que também variam conforme o volume de ações e a corretora.

Vale destacar que as ordens de compra e venda podem ser realizadas via programa Home Broker, instalado no computador do cliente.

As ações também são classificadas por níveis de liquidez, que é a capacidade de trocar de dono rapidamente:

1ᵃ Linha ou “Blue Chips”: São as ações com liquidez, que normalmente pertencem às empresas tradicionais de grande porte e com ótima reputação no mercado.

2ᵃ Linha ou “Small Caps”:  São ações que possuem boa liquidez, que normalmente pertencem às empresas de grande e médio porte, que podem ou não ter tradição.

3ᵃ Linha: São ações com pouco liquidez, que normalmente pertencem às empresas de pequeno e médio porte, o que não quer dizer que possuem maior risco ou menor qualidade.

Como Comprar Ações

1- Faça Uma Reserva Financeira de Emergência

Antes de comprar as ações é recomendado fazer uma reserva de investimento, que serve para te proteger em possíveis eventualidades e evita que os seus investimentos sejam prejudicados.  Dessa maneira, você não precisará vender das suas ações em um caso de emergência, o que poderia lhe causar um grande prejuízo, o que se deve às oscilações de preços das ações.

2- Economize Dinheiro

Para investir em ações é indicado que você economize uma quantidade razoável de dinheiro. Não há um valor mínimo para comprar ações, mas normalmente é indicado juntar mais de R$ 10.000 mil reais para iniciar o seu investimento, pois as taxas de corretagem e custódia podem influenciar muito na sua rentabilidade se você investir em ações com valores baixos.

3- Se Filie a Uma Corretora

Para comprar ações é necessário se filiar a uma corretora de valores e abrir uma conta. O ideal é fazer uma pesquisa para encontrar uma corretora segura e que cobre taxas que estejam dentro do seu orçamento e de acordo com o valor das ações que você pretende comprar.

4- Compre ETFs (Fundos de Índice)

Para quem está começando a comprar ações é recomendado optar por ETFs, que também são chamados de fundos de investimento passivos e que são negociados na própria Bolsa de Valores, assim como as demais ações.

Assim como os fundos de investimentos normais, os fundos de índice são administrados por profissionais, dispensando a necessidade de o investidor se preocupar em selecionar ações individuais, alcançando um resultado melhor (normalmente).

O maior benefício dos fundos de índice é que o investidor não tem que se preocupar com a diversificação, tendo em vista que cada fundo tem diversas ações, sendo espontaneamente diversificado. Os fundos de índice acompanham um índice específico do mercado, o que faz com que você sempre receba o retorno médio do mercado, o que é bastante recompensador para iniciantes.

5- Investir em Ações Individuais

Muita gente pensa em investir em ações individuais, mas estas não são recomendadas para quem é iniciante em comprar ações, pois os riscos de perdas são maiores. O mais indicado é iniciar comprando ações de forma passiva, como os fundos de índice, pois lhes oferecem resultados garantidos a médio e longo prazo.

Mas, se você realmente quer investir em ações individuais é recomendado saber tudo sobre o funcionamento das ações antes de se aventurar neste campo. Quando você tiver conhecimento o suficiente para saber como escolher as ações individuais, você deve fazer este processo somente de forma gradativa.

Depois que você tiver uma posição significativa em fundos de índice pode-se iniciar o investimento em uma ação por vez até construir a carteira desejada de ações. Os investimentos nos ETFs são muito diversificados e também servem para te proteger do risco de investir em ações individuais. Certifique-se de que as ações individuais não são mais do que 10% da sua carteira de ações para não correr tantos riscos.

Lembre-se que a compra e venda de ações se dá através de análises gráficas e fundamentalistas, para assim obter a maior taxa de resultados positivos. Além disso, você pode trabalhar com períodos distintos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos.

Quer comprar ações e tem dúvidas? Comente!

Ciclo de Vida de Um Produto: Qual é o seu?

Você sabe quais são todos os produtos que a sua empresa oferece no mercado e qual estágio do ciclo de vida eles estão? Entender como funciona o ciclo de vida de um produto é muito importante para qualquer negócio objetiva manter o interesse do público consumidor em suas mercadorias e evitar que elas se tornem desgastadas a ponto de gerar prejuízos.

Ciclo de Vida de Um Produto: Qual é o seu?O ciclo de vida de um produto indica as etapas pelas quais ele passa desde o momento em que é lançado no mercado até a fase em que começa a entrar em decadência, ou seja, perde força. Analisar o ciclo de vida de um produto é fundamental para que a empresa saiba se deve continuar investimento neste item, precisa repaginá-lo ou deve lançar algo novo.

Como Funciona o Ciclo de Vida de Um Produto

O ciclo de vida de um produto pode ser definido como a história completa de um produto por meio das suas etapas de vendas, que são: introdução no mercado, crescimento, maturidade e o declínio. Trata-se do conceito de obsolescência planejada, que diz que os produtos já nascem com uma data prevista para serem retirados do mercado.

As quatro fases do ciclo de vida do produto:

– A introdução, que é a fase inicial da existência do produto ou o período em que ele é lançado no mercado. Esta fase se caracteriza pelo fato de apresentar um volume baixo na produção e nas vendas efetuadas.

– O crescimento, que é quando o produto começa a se firmar no mercado ou o período de aceitação pelo público consumidor. Neste estágio começam a surgir os concorrentes para o mesmo produto.

– A maturidade, que se caracteriza como o período de baixo crescimento nas vendas do produto. Nesta etapa, os níveis de lucro se tornam mais estáveis e equilibrados ou diminuem, o que se deve ao fato dos gastos que a empresa tem para promover o produto e defendê-lo da concorrência. Quando o produto fica saturado as características de competição mostram-se mais acirradas.

– O declínio, é a fase em que o produto passa a perder importância e participação no mercado, o que faz com que a suas vendas e lucro caiam.

Há vários motivos para que um produto entre em declínio como, por exemplo, o surgimento de novos produtos mais atrativos e eficazes para os clientes, a troca de um produto por outro melhor e a ausência de necessidade do produto.

Nós podemos facilmente reconhecer os produtos que já saíram do mercado ou que estão em fase de declínio, este é o caso de alguns modelos de celulares, secretária eletrônica, etc.

Por outro lado, existem alguns produtos como alimentos enlatados, sabão em pó, entre outro, que parecem ter uma longa fase de duração. Também há aqueles produtos com um ciclo de vida muito curta como móveis e brinquedos.

Portanto, é nítido que o modelo utilizado para o ciclo de vida não necessariamente se adéqua a qualquer produto.

O desenvolvimento de um produto começa quando a empresa tem a ideia e inicia todo o estudo de viabilidade, produtividade e desenvolvimento. Nesta etapa, o produto ainda não está inserido no mercado. Pode-se dizer que a empresa pode criar os seus novos produtos se baseando na tecnologia que está à sua disposição, utilizando a estratégia product-out.

Outra possibilidade para desenvolver o produto é usar a estratégia market-in, em que a empresa pesquisa o que os consumidores desejam e fabrica aquilo que o mercado busca, podendo se antecipar ou até mesmo gerar necessidade de consumo para os seus produtos, passando a fabricar o que pode vender.

A empresa pode se valer das duas estratégias citadas anteriormente, usando uma estratégia mista, que visa ampliar os seus recursos produtivos e desenvolver novos produtos.

Todo e qualquer produto ou serviço segue ciclos de maturação bem estabelecidos, que vão desde a motivação na etapa de pesquisa e desenvolvimento, lançamento, evoluindo para o estágio da compreensão e adoção até o seu desaparecimento ou substituição.

Como Acompanhar o Ciclo de Vida de Um Produto

Ciclo de Vida de Um Produto: Qual é o seu?Veja a seguir as questões que devem ser observadas para acompanhar o ciclo de vida de um produto:

1- Analise o Comportamento de Compra na Fase de Lançamento

Neste período, os produtos ou serviços precisam provar que a proposta de valor e o posicionamento sobre o qual foi desenvolvido de fato será percebida pelo nicho de mercado e consumidores respectivamente. Há a possibilidade de o produto não ser bem recebido pelo público e não vingar.

No caso em que o produto não vinga, a melhor coisa a se fazer é aceitar a situação como uma consequência natural do empreendedorismo. Porém, antes de qualquer coisa, é recomendado analisar e auditar a área de pesquisa e desenvolvimento, que deve sistematizar os planos de negócio, ou business plans, de maneira mais inteligente.

2- Velocidade na Adoção do Produto

A adoção do produto pelo mercado depende de alguns fatores relacionados às barreiras que ele irá encontrar. Geralmente, produtos e serviços inovadores demoram mais tempo para serem adotados. É comum que o cliente em potencial necessite deste tempo para compreender os reais benefícios da nova mercadoria.

Os produtos consolidados sofrem uma resistência menor e normalmente as suas renovações constantes são adotadas e bem recebidas pelos clientes fidelizados. Os produtos que têm muita concorrência no mercado possuem uma velocidade de ação de acordo com o preço. Por exemplo, os produtos mais baratos serão vendidos em uma velocidade maior.

3- Observe o Perfil do Cliente em Cada Etapa

Existem clientes em potencial para cada fase do clico de maturação. Os consumidores mais entusiasmados podem ficar na fila e pagarem caro para comprar um produto novo e com características inovadoras.

Mas, também, há os clientes mais práticos que só decidem realizar a compra se, e quando, o produto que estão acostumados estão saindo de linha. Por isso, cada etapa de maturação tem que ter um plano de marketing e comunicação apropriado para estimular a demanda de acordo com a motivação do público-alvo.

4- Analise a Vida útil do Produto Ao Longo do Tempo

Todas as etapas da vida útil do produto ao longo do tempo devem ser muito bem analisadas e administradas, uma vez que elas irão influenciar diretamente no volume de vendas da empresa, rentabilidade e na margem de contribuição. Vale ressaltar que quanto mais antecipado o produto for lançado no mercado, menor será o volume de vendas e maior será a margem de contribuição.

Com o passar do tempo, conforme o produto for se firmando no mercado, ele vai ganhando novos adeptos e credibilidade, o que, consequentemente, faz com que haja um volume maior nas vendas.

Na próxima fase o mercado aumenta, mas os preços e as margens começam a diminuir de forma natural até que aos poucos o produto vai entrando na sua etapa de obsolescência, indicando que ele tem de ser renovado ou substituído, contribuindo para a formação de um novo ciclo.

Há casos em que basta fazer ajustes para manter o interesse do público no produto, mas se o item se tornou totalmente obsoleto é necessário pesquisar e lançar outro melhor e mais eficiente.

Dúvidas sobre o ciclo de vida de um produto? Deixe nos comentários!

10 Indicadores Econômicos Financeiros Importantes No Mercado

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10 Indicadores Econômicos Financeiros Importantes No Mercado
Conheça os 10 indicadores econômicos financeiros mais importantes para quem tem negócio

Uma pequena mudança na econômica de um país pode impactar drasticamente as finanças dos cidadãos e das empresas. Por isso, se você tem um negócio, é de fundamental importância conhecer os principais indicadores econômicos financeiros do mercado, pois eles te ajudarão a avaliar quando decidir fazer ou não novos investimentos.

Estar atento aos indicadores econômicos financeiros é necessário porque eles são usados para fazer o cálculo da taxa de juros, inflação, aluguéis, entre outros valores contratuais.

Ao acompanhar as mudanças nos indicadores financeiros, você mantém o seu negócio atualizado e preparado para enfrentar as novas tendências do seu segmento.  Conheça abaixo os 10 indicadores econômicos financeiros importantes no mercado:

1- INPC

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é um indicador econômico financeiro produzido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e é considerado um dos principais indicadores brasileiro da variação mensal dos preços. O INPC é responsável por medir a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal comprometido entre 1 e 5 salários mínimos por mês, o que corresponde a aproximadamente 50% das famílias brasileiras.

Para as empresas, o INPC é importante para analisar o perfil financeiro do seu público-consumidor, o que lhes permite traçar estratégias,  lançar ou adaptar os seus produtos de acordo a renda dos seus consumidores. Estudando o INPC, a empresa pode tornar a sua atuação mais assertiva no mercado.

2- IGPM

O IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) é definido como o indicador de movimento dos processos, sendo calculado todo o mês pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e divulgado ao final de cada mês de referência. Na atualidade, o indicador financeiro IGPM é o índice de referência usado para o reajuste dos aumentos da energia elétrica e dos contratos de aluguéis.

A importância do IGPM está relacionada principalmente às empresas do ramo imobiliário, que usam este indicador financeiro para estipular os valores e taxas de aluguéis de acordo com as variações do mercado.

3- Taxa SELIC

A Taxa SELIC é um dos indicados econômicos financeiros importantes do mercado porque é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa básica é usada como referência para a realização do cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definir a política monetária que é praticada pelo Governo Federal do Brasil.

Acompanhar as variações da Taxa Selic é importante para todas as empresas, especialmente aquelas que necessitam de empréstimos ou financiamentos, pois assim podem analisar se estas ajudas financeiras são vantajosas e qual o melhor momento para solicitá-las.

4- INPCA

O INPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é produzido pelo IBGE desde 1979 e também pode ser conhecido como IPCA, caracterizando-se como o indicador oficial do Governo Federal para mensurar as metas inflacionárias.  O IPCA serve para medir a variação do custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal compreendendo entre 1 e 40 salários mínimos por mês.

Analisar as variações do INPCA também é importante para as empresas que desejam traçar o perfil econômico do seu público-consumidor, o que possibilita desenvolver serviços ou produtos que sejam personalizados às condições econômicas da sua fatia de clientes.

5- INCC

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) é produzido pela FGV e é um dos indicadores econômicos financeiros importantes no mercado, sendo considerado o principal indicador de custo da construção civil no Brasil. Este indicador tem como função mensurar a evolução dos custos de construções habitacionais nas dezoito principais capitais do país.

O uso do INCC é importante para todas as empresas da área da construção civil. É indicada a variação dos custos de toda a matéria-prima utilizada para as construções, além de também ser usado no setor imobiliário para a definição dos valores dos imóveis prontos.

6- Salário Mínimo

O salário mínimo é um indicador econômico financeiro que se caracteriza como o menor valor de remuneração que a legislação permite que os empregadores paguem aos seus empregados pelo esforço e tempo que são gastos na produção de bens e serviços. Além disso, o salário mínimo também é o menor valor pelo qual um indivíduo pode vender a sua força de trabalho.

As alterações no salário mínimo refletem na vida financeira dos cidadãos brasileiros, o que, consequentemente, também impacta na área comercial do país, pois o valor dos alimentos e dos demais itens de sobrevivência caminham de acordo com os aumentos concedidos no salário mínimo dos trabalhadores brasileiros.

7- Balança Comercial

A balança comercial é o indicador econômico financeiro que desempenha o papel de representar a relação entre o total de exportações e importações de bens e serviços de um país em um determinado período.

Quando o total de exportações de bens e serviços é maior do que o total de importações, é registrado um superávit no saldo da balança comercial. Já, quando o total de exportações de bens e serviços é inferior ao total de importações, é registrado um déficit no saldo da balança comercial.

Entender como funciona e acompanhar as variações da balança comercial é de fundamental importância para as empresas que produzem produtos para exportar ou precisam importar matéria-prima ou mercadorias para vender aqui no Brasil. Dessa maneira, é possível compreender as taxas aplicadas sobre as exportações e importações e saber quais são os melhores períodos para realizá-las.

8- PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores financeiros mais usados na macroeconomia e tem como principal meta medir a atividade econômica de uma determinada região. Quando uma região apresenta redução de dois trimestres consecutivos no valor do PIB, quer dizer que a sua economia está em recessão técnica.

Mesmo que o Produto Interno Bruto seja classificado como um bom indicador de crescimento, ele não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, haja vista que o seu cálculo não compreende dados como distribuição de renda, expectativa de vida, nível educacional da população, entre outros aspectos. O PIB é usado pelo Governo como parâmetro para a realização de novos investimentos e de crescimento das cidades.

9- Produção Industrial

O desenvolvimento de um país só acontece quando há uma indústria forte, ampla e diversificada. Entre todos os setores produtivos, a indústria é a que traz maior impacto no crescimento do produto agregado. A produção industrial do Brasil de hoje em dia é tida como relativamente diversificada, mas imatura por ainda estar se especializando em setores intensivos em recursos naturais e por apresentar pouco avanço ao fortalecimento de cadeias produtivas com produtos feitos a partir de alta tecnologia.

Sendo assim, se a tendência da produção industrial não for revertida, a contribuição da indústria para o crescimento da economia, fatalmente, irá sofrer uma redução no futuro, diminuindo o potencial de crescimento da economia como um todo.

O indicador econômico financeiro produção industrial é importante porque mexe com toda a economia do país, interferindo desde o preço dos alimentos até no setor de vestuário.

10- PNAD

O PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua) é um indicador econômico produzido pelo IBGE, que apresenta vários indicadores mensais, trimestrais e anuais sobre o mercado de trabalho no Brasil, construindo um indicativo prático dos efeitos da conjuntura econômica sobre esse mercado, além de compreender outras necessidades para o planejamento socioeconômico do país.

O PNAD contempla dados que se referem à quantidade de pessoas com emprego, quantidade de pessoas sem emprego, taxa de ocupação, taxa de desemprego e rendimento médio dos trabalhadores. Este indicador é utilizado principalmente pelo Governo para tomar medidas relacionadas á área trabalhista.

Comece a observar os indicadores econômicos financeiros e como repercutem no seu negócio. Comente!