De acordo com a definição consumir quer dizer gastar, utilizar, despender e entre outras definições, portanto, consumir é diferente de consumismo, pois consumir representa o ato de consumo para sanar uma necessidade, enquanto consumismo requer outra definição.
Consumismo representa a paixão por comprar, o que pode desencadear uma atitude em excesso ao ato de comprar. Consumismo, portanto, significa comprar em demasia, ou seja, de forma descontrolada.
O consumismo é cada vez mais uma tendência não só nas cidades grandes, mas também em cidades metropolitanas e cidades pequenas e até entre a população rural.
Para entendermos o consumo individual e coletivo é necessário entendermos porque surge o consumo de acordo com os fatores sociais, culturais, psicológicos e econômicos.
Entre os fatores culturais, estão os fatores de cultura, a subcultura e fator classe sociais.
–Os fatores culturais incluem as razões que os consumidores possuem para consumir de acordo com crenças, valores e poder econômico.
–Os fatores sociais que influenciam o consumo estão de modo geral a referência no qual os indivíduos estão inseridos de acordo com um contexto cultural e sócio demográfico e sócio econômicos.
O consumo considera também fatores pessoais e até individuais como: a idade, a escolaridade, estilo de vida, formação familiar e etc. Todos esses fatores determinarão a compra de determinados produtos ou serviços.
–Os fatores psicológicos influenciam a compra ou não de algum produto ou serviço. Entre os fatores psicológicos que influenciam ou não a compra estão: atitudes, crenças, aprendizado e outros fatores que motivam a atitude ou não de comprar.
Diferenças entre consumidor e consumista
O consumidor é aquele que para consumir o faz de forma racional, analisando custo e benefício com planejamento.
Já os consumistas são aqueles que precisam comprar de forma compulsiva e até com dependência psicológica, que têm o ato de comprar como um hábito ou um hobby.
Os consumistas podem ter diversos impulsos e níveis de excessos, por isso, o consumismo carece de pesquisas nos campos das ciências humanas, sociais, no qual devem ser estudados comportamentos, razões psicológicas e sociais. Ou seja, é necessário avaliar quando o consumismo pode ser considerado como um excesso ou até como uma patologia.
Segmentação dos consumidores
Ao avaliar o consumo, os consumidores podem ser segmentados de acordo com a idade, gênero e influências.
De acordo com a idade tem-se que os consumidores “mirins” são crianças de 2 a 12 anos e que já sabem comunicar o que querem e acompanham comerciais pela TV e outros canais de comunicação.
A maioria desses consumidores decide pela compra de brinquedos, compra de celulares, roupas e etc.
Consumo infantil e publicidade
Segundo pesquisas a decisão de compras sobre produtos ou serviços voltados para o público infantil está concentrada na decisão da própria criança e por isso, as campanhas publicitárias devem ter ética e respeito ao público infantil e assim realizar campanhas que não afetem esse público psicologicamente falando e influenciando a decisão de comprar com mecanismos de persuasão, influência negativa e outros.
Consumo do idoso
O consumidor da terceira idade gera estudos e pesquisas, pois, no universo capitalista este consumidor é importante, pois a expectativa de vida está cada vez maior e o consumidor da terceira idade possui diferentes tipos de exigências.
Os produtos ou serviços que são objeto de consumo pela terceira idade incluem saúde, supermercado, serviços e viagens.
Sobre o público da terceira idade pesquisas revelam que é um público com poder de compra, aposentados e com tempo para viagens, passeios e compras em shopping.
Consumo feminino
Apesar do estereotipo de que as mulheres são consumistas, pesquisas realizadas apontam que o consumo feminino é mais exigente e que as mulheres investigam mais ao comprar. Para decidir pela compra de produtos ou serviços as mulheres pesquisam preço e qualidade.
Outro fator a ser considerado no consumo feminino é o fato de que existe um aumento do consumo feminino no comércio eletrônico. Mas, o que as mulheres consomem pela internet?
A resposta é uma variedade de produtos ou serviços, isso porque a internet oferece a liberdade da pesquisa a qualquer hora e em qualquer local e pesquisa de qualquer produto.
O consumo feminino e a moda
A moda é um caso a parte para o consumo feminino, pois, a moda define, inspira e determina não só tendências, mas comportamento, estilo e status.
Portanto, para consumir as mulheres necessitam ser influenciadas pela moda, mídia e padrões de beleza.
Internet e o consumo
A era da internet tornou crucial o consumo on-line como determinante de parte do que as empresas vão conseguir vender, isso porque o volume de vendas de empresas de todos os setores depende do canal de vendas on-line, não restam dívidas.
Para as empresas trabalhar com vendas sabendo o quanto os consumidores navegam pela internet é crucial, deve-se, portanto, pesquisar sobre o comportamento desse consumidor que utiliza a internet para variados fins. Sabendo que, os consumidores acessam a internet para ler notícias, por motivo de trabalho, para assistir mídias, para se comunicar, escrever blogs e etc.
Dessa forma, portanto, faz-se necessário uma pesquisa aprofundada sobre esse consumidor, suas necessidades, expectativas e anseios.
O consumo e a classe C e D
A estabilidade econômica pela qual atravessa o país fez com que parte da população que antes não tinha poder de compra se tornasse uma população que compra e consome em demasia, até porque esta população estava ávida por esta oportunidade.
Quanto à classe C, essa se tornou em percurso natural uma classe dominante e que influência o consumo e fez com que empresas surgissem e empresas já existentes mudassem seu modelo de negócios para vender para esta classe com poder de compra.
Para influenciar no consumismo e no consumo das pessoas de classe C e D as empresas mudaram o escopo de canais de vendas, promoções, publicidade, mídia e outros elementos que devem falar a “língua” dessa classe e responder ás suas expectativas. Ou seja, não é o consumidor que deve se adequar ás empresas é o contrário.