Para escrever um artigo, você deve estar por dentro do assunto a ser tratado. Caso não o conheça, faça pesquisas e torne-se pelo menos “pouco entendido” do que se passa sobre aquela questão. Ninguém pode escrever sobre o que não sabe ou domina.
Com a Internet, os mais variados assuntos estão disponíveis na bibliografia mais utilizada dos últimos tempos: o Google. Desta forma, você poderá ter uma base para pensar e contribuir com um texto novo. Além da internet, bibliotecas e universidades podem ser consultadas para o estudo das fontes.
Antes de tudo, o bom artigo deve dar uma prévia do que virá pela frente. A introdução é essencial para descrever sucintamente os principais pontos que serão discutidos a seguir, e o leitor deverá ter uma ideia clara do assunto ao ler este pequeno trecho. Num artigo, você não pode dar a sua opinião, ou seja, embora tenha os seus próprios valores pessoais, a intenção é deixar o leitor balancear os pontos positivos e negativos chegando a uma conclusão consciente e independente do que se quer pensar.
Ainda na escrita, é importante citar os principais erros cometidos na criação de artigos, que giram em torno principalmente da falha na ortografia. Erros de digitação acontecem com todo mundo, mas erros grosseiros como a troca de um “ss” por “ç” e vice e versa podem arruinar o seu texto em poucos segundos. Para passar credibilidade, além do assunto bem pautado e desenvolvido, são necessários coesão e coerência, além das demais normas vigentes para criação de um texto gostoso de ser lido.
Mesmo com todo o cuidado para não errar, a dica é revisar o seu texto quanto à ideia que se quer passar e quanto aos erros estruturais que possam ter sido passados despercebidos. Para isso, primeiramente passe o corretor automático, disponibilizado em alguns sites e nos principais programas editores de textos. Assim, você terá uma ajuda a mais para passar o texto íntegro para os leitores, que em geral são muito exigentes.
Depois disso, leia como se fosse leigo, e tente explicar o que possa não ter sido passado com clareza. Depois disso, encaminhe o texto para uma segunda pessoa ou mande-o direto para seu destino. Dependendo do que se quer fazer com o artigo, a formatação é importante, assim como os critérios usados na descrição da bibliografia. Dependendo da natureza do blog, use a linguagem específica ao grupo que se quer atingir.
Não adianta encher linguiça. Seu texto poderá passar a impressão de estar chato caso você queira estendê-lo ao máximo que conseguir. Seja direto e claro, não deixe que as ideias se confundam e não fique repetindo toda vez as mesmas palavras ou ideias. A repetição de palavras e ideias cansa o leitor, deixando-o com vontade de abandonar o texto no meio e procurar outro que seja mais específico.
Os neologismos são fenômenos linguísticos em que se cria uma palavra nova, atribuindo um sentido a uma palavra que já existe. Além dos neologismos, as hipérboles (exageros) também devem ser evitadas. Tudo o que for de mais simples aceitação poderá ser tido como “seguro” para entrar num artigo, ao passo que expressões modernas, gírias, figuras de estilo e novas tendências fiquem restritas apenas àqueles artigos específicos.
A escolha das palavras exige muito bom senso e um vocabulário extenso. A melhor receita para isto é ler bastante, todo o tipo de texto, para vários tipos de público. Pode ser um pouco mais trabalhoso escrever artigos para um público que não “fala a mesma língua que você”. Por isso, adapte-se a ele.
Quando estamos escrevendo, temos que ter a ideia de quem irá ler nossas ideias. Caso seja uma revista descontraída sobre adolescentes, as gírias são muito bem vindas ao artigo, ao passo que um texto sobre política deva ser cuidadosamente estruturado de forma a atender um público que tem o seu vocabulário específico.
Diferente do artigo de opinião, o artigo científico tem um tom mais sério e quer explicitar uma ideia. Num artigo científico, você poderá fazer um roteiro antes. Em todos os artigos, pode-se fazer um arcabouço, mas o artigo informal é dependente do fator tempo.
A fórmula “sujeito-verbo-predicado” é utilizada em artigos científicos como uma regra. Especulações são evitadas e os achismos estão fortemente abolidos. Ao contrário de um artigo de opinião, o escritor deve estar profundamente dentro do universo daquele tempo, com volume de pesquisas bem superior ao primeiro. Preguiça nem pensar. Ao escrever um artigo científico tem que beirar ou chegar à perfeição, pois será publicado posteriormente, pois quem não submete seu artigo científico às críticas permanecerá um intelectual anônimo, e de nada valerá tanto trabalho.