Ser (Responsabilidade Social nas Empresas)

Ser (Responsabilidade Social nas Empresas)Já ouviu falar na Ser (Responsabilidade Social nas Empresas)? Quando Shakespeare falou, pela boca de Hamlet, “ser ou não ser, eis a questão” ele estava colocando em cena a preocupação proposta há vários séculos pelo pré-socrático conhecido como Parmênides; a inquietação quanto ao que realmente existe aquilo pelo o qual realmente se vale o esforço de insistir e prosseguir.

Como um dos representantes da escola eleata, Parmênides, elencou que como base da existência estaria à verdade e esta por sua vez residiria em algo passível de ser pensado, afinal o ser é aquilo que existe, assim podemos perceber que aquilo que não existe é o não ser e consequentemente não pode ser pensado, pois não passa de ilusão.

Temos então uma ligação quanto ao ser e a manifestação do pensamento, pois para ser algo necessariamente precisar ter expressão.

Pensar desta forma quanto à responsabilidade social nas empresas nos leva ao pensamento de ser inútil apenas a elaboração de plano distante de praticidade.

Na administração de uma empresa há extrema necessidade do emprego de efetividade nas ações propostas, afinal mais e mais as empresas são inseridas em ambientes hostis em suas corridas pelos melhores produtos, prazo de entrega, e qualidade profissional.

O que é responsabilidade social nas empresas

Esta corrida pode acabar por incentivar o péssimo negócio e a falta de responsabilidade entre empresários e destes para com o consumidor; então é necessária uma política empresarial destinada ao bom uso dos recursos naturais com uma exploração consciente, favorecendo um ambiente limpo para a atual geração e existente para as vindouras.

No intuito de viabilizar uma concorrência consciente e respeitosa, há pelo menos 40 anos tem sido desenvolvidas séries de medidas focadas na ética, responsabilidade de transparência. Estas medidas são empregadas não apenas com o intuído de responsabilidade social, mas também na maximização dos empreendimentos. Produzir mais, de uma melhor forma, e com menos prejuízo para o meio ambiente, seriam estes os focos da responsabilidade social nas empresas.

Empresas inteligentes.

A formação de empresas com caráter social e empreendedor gerou o que hoje conhecemos como “empresa inteligente”. É necessário o entendimento: o que são e representam estas empresas.

Características de empresas inteligentes

  • O conhecimento é utilizado de maneira competitiva e nenhum empreendimento é desprovido de foco.

Quanto se pensa nessa característica logo se acha ser ela uma questão óbvia, todavia não o é. Durante considerável tempo muitas empresas fizeram utilização de sistemas e métodos tão complicados que a utilização era desprovida de praticidade, aumentando o tempo de produção e como consequência o preço do produto. 

  • Mudança do foco de investimento

Durante muito tempo o capital era investido em um maquinário mais eficiente ou em estruturas com maior qualidade. Isso não deixou de ser empregado pelas empresas, contudo um investimento maior foi direcionado ao conhecimento.

O perceptível atualmente é a mudança de foco da era da industrialização para a era do conhecimento.

  • Em time que está ganhando pode haver mudança.

Estar aberta a mudanças é propriedade imprescindível para uma empresa, para isso é necessário controle emocional no momento de lidar com situações agravantes.

  • Reunião de potenciais humanos.

A empresa inteligente não tem seu sucesso como base de um profissional apenas, ela o obtém através de uma reunião de grandes capacidades intelectuais.

É necessário atrair material humano e isso não se consegue apenas com bons salários, a estrutura e condições de trabalho são diferenciais na hora de atrair estes profissionais com elevada capacidade intelectual.

  • Respeito: Uma das prioridades.

Em tempos de tanta concorrência e busca por melhores profissionais os funcionários merecem mais respeito, afinal caso ele não esteja satisfeito logo procurará outro local que lhe ofereça melhores condições.

Valorizar o potencial dos colaboradores e incentivar seu aprimoramento é essencial para uma boa administração. Lembre que um pequeno erro não apaga o sucesso proporcionado por um funcionário.

  • Salários diferenciados

A empresa deve possuir a sensibilidade de perceber que quanto mais um funcionário produz, melhor ele deve ser recompensado. 

Origem da Responsabilidade Social nas Empresas

No aspecto internacional

Falar do comportamento adequado nas empresas é um assunto tão discutido tantas e tantas vezes que se acaba por não atentar em quando esta nova forma de pensar teve início.

Quando se busca pela origem desta corrente de pensamento acabamos por descobrir não se tratar de uma longa cronologia, na verdade acredita-se que tenha tido origem nos anos 1960 nos EUA provavelmente em reação a atitude promovida em parte da Europa na qual a questão social teve proeminência como reação às mudanças nos aspectos econômicos mundiais.

Provavelmente dentre os fatores incentivadores do desenvolvimento de uma mentalidade diferente quanto ao aspecto social, na década de 1960, podemos destacar os seguintes fatores:

  • Construção do muro de Berlim em 1961
  • Guerra dos seis dias quando Israel ataca Egito, Jordânia e a Síria.
  • Clamor mundial pelo término da guerra do Vietnã
  • Assassinato do ativista dos direitos humanos Martin Luther King.

No aspecto Nacional

No Brasil a percepção de que uma nova mentalidade que estava em vigência se deu com a criação, também na década de 1960, da associação dos dirigentes cristãos de empresas (ADCE). Essa associação formulou, em 1965, princípios que todo administrador cristão deveria seguir.

As ideias propostas na formulação citada passaram a ser disseminadas a partir da década de 1970, sendo expostas no segundo encontro nacional da ADCE.

O proposto nessa segunda reunião nacional logo se percebe como ligado à responsabilidade social nas empresas: Os membros aceitos de uma empresa devem passar a produção e a rotina de trabalho, eles devem ter uma produção voltada para o social, o trabalhador precisa estar com seu bem estar em alta.

Não temos, em âmbito nacional, apenas a ADCE como protagonista do desenvolvimento de uma responsabilidade social empregada dentro das empresas, outros atores também possuem destaque.

No final da década de 1980 foi criado o GIFE (Grupo de Instituições, Fundações e Empresas) considerado como grande incentivador de práticas mais conscientes e tinha como interesse intensificar a discussão quanto a pouca capacidade estatal em atender as necessidades sociais.

Filantropia e Responsabilidade Social

Devido a grande preocupação com o bem estar humano, a responsabilidade social nas empresas muitas vezes é confundida com filantropia, o que é um grande engodo.

Esta confusão muitas vezes é cometida pelo fato de uma empresa ligada a melhorias sociais costumeiramente desenvolver políticas de apoio a projetos sociais.

É importante frisar a diferença entre os termos:

  • Filantropia.

Em sentido literal esta palavra significa “amizade de um homem direcionado para outro homem”.

A ajuda é realizada de maneira a apenas assistir um indivíduo ou grupo, para que uma comunidade seja beneficiada e assim a sociedade como um todo ganhe, ou seja, as beneficies são voltadas para a parte externa.

Não necessita de um acompanhamento próximo e avaliação, apenas a doação por parte da empresa.

  • Responsabilidade social.

Trata-se de se adotar relações éticas em todas as ações propostas pela empresa, em âmbito interno ou externo, ou seja, a empresa é transparente em todas suas ações, pois sua conduta é costumeiramente avaliada.

As ações são voltadas para todos os públicos, desde aquele com maior grau hierárquico até o com o menor são abarcados pelas políticas empresariais, bem como os consumidores, fornecedores, meio ambiente e governo.

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