A virtualização do atendimento

A virtualização do atendimentoAs lojas virtuais surgiram nos anos 90 formando uma verdadeira revolução no comércio. Hoje em dia podemos comprar quase tudo (se não for tudo) pela internet. Vai de coisas mais simples como vestuário, passa por algumas curiosidades como um animal de estimação, algo mais complexo como fez um amigo meu, que ao casar comprou todos os móveis e eletrodomésticos de sua casa. A febre também passa pelo setor automobilístico, que até um passado bem recente não poderíamos imaginar a idéia de comprar um carro sem sequer sentar nele. E posso terminar citando tarefas do dia a dia como uma simples compra de alimentos em um supermercado.

A justificativa destas empresas em virtualizar seu atendimento é clara. Redução de custos com pessoal. Reduzindo pessoas, reduz também o pacote de benefícios cedidos pela empresa, encargos e salários, reduz na mesma proporção qualquer tipo de ação trabalhista que o funcionário possa ter contra a empresa. O estoque de mercadorias trabalha de acordo com a demanda, e outro fator importante é que não é necessário um local físico para instalação da operação, jogando para zero despesas de aluguel, água, luz e a empresa ainda pode aplicar os recursos que seriam gastos nestes itens em outras atividades.

Esta virtualização da vida moderna não é uma exclusividade do comércio! O que antes era um contato social, hoje atende por nome de rede social, e aí temos para todos os gostos Orkut, Facebook, Twitter…

Estes dias vendo meu filho brincar, ele falava, jogava, disputava e ria com seus amigos, mas é claro, tudo isso pelo notebook, através de teclas e telas da internet um clube de jogos online no qual ele era um pingüim e falava com outras crianças, também pingüins com nomes fictícios atribuídos.

Onde sinto que reflete estas mudanças?
Tente comprar algo que a pessoa tem que te vender pessoalmente. Já aconteceu inúmeras vezes comigo, e acredito que tenha acontecido com você também. As pessoas estão se esquecendo de como atender um cliente!

Em lojas virtuais não há necessidade da presença física do comprador, vendedor, gerente o qualquer contato mais íntimo. Não necessitam do manuseio de papel moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação, ou seja, de uma pessoa para operar. A relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em qualquer lugar do planeta.

Com isso o contato humano vai ficando cada vez mais distante, me parecendo até mesmo que as empresas esquecem de treinar seus funcionários para isso. Estamos na geração “Y” que desde cedo aprende a fazer praticamente tudo pela internet. Com isso percebo que a cada dia que passa, mais o comércio eletrônico evolui, piora o atendimento face-a-face.

Isso pode ser um nicho de mercado para empresas que proporcionam este tipo de treinamento, e também um diferencial para quem sabe atender bem.

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