Introdução à economia

Introdução à economiaA economia é uma disciplina universitária de extrema relevância, pois o estudo do contexto econômico dá-se o respaldo suficiente para entender porque o mercado e seus setores possuem determinado andamento e características próprias. É uma disciplina guiada pelo interesse e observação diante de diferentes cenários econômicos que dependem de organização política e produtiva própria, que definem características diferentes.

Para isso, a economia como ciência se vale de diversas variáveis que são objeto de estudo como: receita, despesa, preços, demanda, empregabilidade, desemprego e outras variáveis. Estas outras variáveis que aprofundam o estudo econômico de países e setores econômicos como a produtividade, a tecnologia aplicada, o nível de escolaridade e outros.

Realizar um estudo que seja eficaz e contundente à economia, interage com diversas disciplinas: matemática, engenharias, meio ambiente, sociologia, filosofia, política, finanças e entre outras.

Economia como ciência, busca a resolução de diversos problemas que são sociais e econômicos.

Conceito de economia

Para conceituar economia é necessário saber que a ciência se desenvolve com um conjunto de fatores e por isso, economia é o estudo da aplicação de recursos que são escassos, esses recursos são utilizados para produzir bens e serviços.

Outra preocupação da economia é com a distribuição de recursos. Recursos são, portanto, insumos ou fatores de produção que são necessários para empreendimento ou produção de outros bens ou serviços.

Os bens de consumo são adquiridos através recursos que são comprados para satisfazer a necessidades de consumidores ou o simples desejo de consumo.

Entre os recursos utilizados pela sociedade de forma geral, estão os recursos de produção que são também conceituados como fatores de produção. Esses recursos abrangem desde o trabalho e o conhecimento humano como também matéria-prima e tecnologia. Mas por que os recursos são denominados como escassos?

Porque os recursos utilizados no processo produtivo são limitados em termos de quantidade e sustentabilidade, sendo que, recursos que são extraídos da natureza possuem limitação quanto á fonte e origem de extração, entrado na questão da existência desse recurso para gerações futuras.

São escassos também recursos que geram bens e produção como tecnologia e conhecimento que não são disponíveis para todos, assim como recursos para obtenção de bens de consumo são também limitados.

É limitada também a distribuição de bens de consumo devido à limitação na distribuição de renda, uma vez que dependerá de variáveis complexas para distribuição de renda que dependerá de fatores socioeconômicos como a educação, a qualidade de vida, a saúde e outros bens e fatores que estão disponíveis a determinados membros da sociedade.

Por isso, as pessoas de acordo com suas limitações fazem escolhas quanto ao consumo, da mesma forma que as empresas também precisam realizar decisões para produzir.


As escolhas são uma constante necessidade de decisão e que deve ser encarada como trade-off, que são escolhas em situação conflitante, mas que precisam ser realizadas. Escolhas como produzir com qualidade e aumentar custos ou então reduzir a taxa de desemprego e em consequência ocorrer o aumento da inflação e etc.

Por isso, o estudo da economia é cabível para que exista uma melhora na tomada de decisão e assim o poder de decidir como aplicar recursos para que os retornos sejam mais satisfatórios. Nessa dinâmica a empresa deve decidir assim também como consumidores.

As decisões e os recursos, como também o atendimento às necessidades fazem parte da dinâmica chamada mercado. O mercado que é a quantidade de demanda para determinado produto ou serviço em determinado período.

Por isso, são os mercados que organizam a economia como um todo e as falhas de mercado são corrigidas por intervenção do governo.

As falhas de mercado são outra denominação da economia e são chamadas assim, pois o custo gerado é maior que o benefício, porque há imperfeições na concorrência, mercados incompletos e insatisfação na demanda. Desta forma, o governo intervém com serviços que satisfazem a demanda, com legislação especifica ou com taxação.

A preocupação com as falhas de mercado são determinadas pelo padrão de vida da sociedade se está sendo atendido ou não pelo mercado. Neste âmbito é necessário produzir bens e serviços, daí entra a questão da produtividade, em que os produtores se preocupam em atender um maior número de pessoas com a mesma eficiência e qualidade.

Um exemplo atual é o mercado de energia que se preocupa com um racionamento de energia. A energia é um recurso escasso uma vez que depende do reservatório de água nas hidrelétricas. Para solucionar a questão e evitar uma falha de mercado, o governo procura alternativas devidas de acordo com a importância do recurso energia.

A questão da produtividade depende também de quem decide, ou seja, quem centraliza decisões sobre o que produzir, como e em que quantidade. Portanto, denomina-se produtividade como a ligação entre produtos e serviços obtidos e fatores de produção. Dessa forma, tem-se que a produtividade depende da eficiência dos fatores de produção e que o nível de desenvolvimento de um país é medido pela capacidade de sua produtividade.

Por isso, o governo intervém na produtividade criando meios para que o país se torne produtor e oferecendo incentivos á produção da iniciativa privada, como: legislação, infraestrutura, subsídios e o mais importante que é o investimento em educação.

Bens e serviços

No estudo econômico há diversos bens, entre eles estão:

  • Os bens livres – são aqueles que são encontrados de forma excessiva na própria natureza.
  • Os bens econômicos – são aqueles escassos e por isso, precificados com determinado valor. Os bens econômicos podem ser essenciais ou não.

Estes bens econômicos podem ser:

  • Bens de consumo – são bens úteis e essenciais para toda a população e que satisfaz a necessidades por bens que são tangíveis ou intangíveis. Os bens tangíveis possuem materialidade como alimentos, roupas, utensílios domésticos e outros.
  • Os bens de consumo imateriais – são os serviços que podem ser serviços de assistência técnica, serviços de saúde e educação, advocacia e outros.

Teoria do valor

A questão do valor é um dos temas de maior discussão na ciência da economia, o valor é um determinante complexo que admitem variáveis como: renda, preços e salários.

O valor dos produtos dependerá de fatores como marcas, concorrência, marketing, capital disponível e outros fatores que são relevantes para a obtenção de margem de receita pelas as empresas.

Todos esses fatores acima implicam no mecanismo e dinâmico de valorização de produtos e serviços, como a criação de valor pelo mercado para determinado bem.

A determinação do valor também encontra fatores como custos, inteligência de mercado, essencialidade, matéria-prima do bem a ser adquirido e justiça no valor oferecido.

Por isso, o valor encontra na economia diversas teorias:

  • Teoria valor-trabalho – essa teoria tem como esforço e o trabalho humano uma das principais formas de valorizar a produção, sendo que o trabalho humano possui um preço e em decorrência desse preço o valor de toda e qualquer mercadoria seria gerada pelo valor do trabalho humano. Vindo depois do salário humano os valores referentes a lucro e aluguéis.
  • Teoria valor-utilidade – essa teoria busca valorizar mercadorias de acordo com a capacidade de satisfação produzida pelas mercadorias, ou seja, o valor da mercadoria advém da satisfação de quem a consome. E a curva de equilíbrio para a valorização dessa mercadoria é exatamente o ponto em que produtores e consumidores encontram satisfação. Esta mercadoria é valorizada e o consumidor consegue atender suas expectativas.

Estas duas teorias foram estudadas há muitos anos atrás, mas sua conclusão é atual, pois trazem a implicação de custos, preços justos, lucros e satisfação do consumidor na dinâmica do mercado.

Após vermos a principal teoria econômica do valor, defendida por Adam Smith, que é a teoria de valor-trabalho e valor-utilidade, veremos as estruturas de mercado.

A estrutura de mercado

As estruturas de mercado dependem de variáveis como a demanda bens e fatores de produção.

O pressuposto para as teorias de mercado são os fatores de oferta e de demanda.

Sobre demanda temos que os consumidores têm poder de decisão e escolhem entre as melhores ofertas, por isso, as variáveis da demanda são: distribuição de renda e condições climáticas, dependendo do produto ofertado, hábitos, propaganda, gostos e condições de pagamento.

A oferta é como o mercado se organiza para oferecer uma variedade de produtos, por isso a oferta se baseia nas seguintes variáveis:

  • Tecnologia;
  • Concorrência;
  • Alocação de recursos e outros.

De acordo com toda a dinâmica de mercado, existem dois tipos de estrutura:

  • Monopólio – quando somente uma empresa provém o produto.
  • Concorrência perfeita – quando a existência de uma empresa não afeta a existência ou funcionamento de outras empresas. Isso acontece quando há inexistência de competição, quando há distribuição de compradores que não afete a demanda e quando a distribuição de produtos se der por maneira bem distribuída.

Esse tipo de estrutura encontra produtos de aceitação e fácil comercialização ou então as empresas encontram incentivos para manter a comercialização sem que sejam afetadas pela existência de outras empresas.

O ideal nas estruturas de mercado é que exista concorrência justa e que a oferta do produto esteja disponível a diversos grupos empresariais.

Política econômica

A politica econômica se faz necessária para intervir na oferta e demanda, diminuindo os males econômicos que podem ser gerados pela estrutura de mercado monopolista. Dessa forma tem-se que a política econômica deve se pautar nas variáveis de crescimento na produção e no pleno emprego; no controle da inflação; no equilíbrio entre importação e exportação e na melhor distribuição de renda mantendo a economia.

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